sábado, 29 de dezembro de 2012

Guia prático para entidades sociais



Para esclarecer dúvidas e facilitar o acesso às informações, a SNJ elaborou este Guia Prático que apresenta respostas para as perguntas mais frequentes quando o assunto é a qualifi cação, autorização e prestação de contas de entidades do terceiro setor.
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Fundação Siemens lança nova edição do seu concurso que busca soluções técnicas para o desenvolvimento


A Fundação Siemens está com inscrições abertas para o seu concurso anual de inovações, que premia com cinquenta mil euros (cento e cinquenta mil reais, aproximadamente) as ideias mais promissoras de soluções técnicas para atividades em países em desenvolvimento.
 Dentre as categorias que serão premiadas está água, energia, alimentação, gestão de resíduos, habitação e etc.
O primeiro prêmio receberá os já citados 50 mil euros, e haverá prêmios para até 23 das melhores ideias apresentadas, sendo a menor premiação de cinco mil euros (quinze mil reais).
Organizações da sociedade civil podem enviar suas propostas, que já devem ter sido implementadas ou estar em fase de estudo de viabilidade. Para saber mais, clique aqui.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A mesa posta - Formação e Empregabilidade para Jovens em Gastronomia

Autor:Espaço Jovem - Instituto ibi de Desenvolvimento Social
Editora:Instituto ibi de Desenvolvimento Social
Edição:Assertiva Produções Editoriais
ISBN:não foi impressa
Páginas:28

Sistematização Espaco Jovem.pdf 

O alto índice de desemprego existente entre os jovens de Santana do Parnaíba motivou a ONG Espaço Jovem a criar um programa de capacitação para o setor de serviços de gastronomia. Em cinco anos, as dez turmas atendidas formaram 440 jovens, dos quais 428 foram inseridos no mercado formal de trabalho. O principal objetivo é facilitar o ingresso do jovem adulto no mundo do trabalho, como meio de transformar a sua realidade pessoal e social. Acima do conhecimento técnico, a equipe responsável procurou fortalecer a empregabilidade e a capacidade de autonomia e autoestima com a aplicação de uma metodologia que associa a formação pedagógica e técnica a um importante espaço para as atividades práticas.

SOBRE A ONG
A Espaço Jovem é uma organização não-governamental com sede em Santana de Parnaíba e atuação na região oeste da Grande São Paulo. Fundada em maio de 2004 pela psicóloga e educadora Neide Barros, tem como objetivo promover a inclusão social e profissional de jovens entre 15 e 24 anos. Conta com diversos parceiros que se identificam com o programa e mantém vínculos com as comunidades locais.

SOBRE A SISTEMATIZAÇÃO
Para que a presente publicação pudesse ser o mais fiel possível à experiência vivida e às marcas que deixou nos atores envolvidos, o processo de sistematização foi planejado e desenvolvido buscando fomentar a participação da coordenação, da equipe de profissionais, dos jovens, dos empregadores dos jovens e dos parceiros do projeto. Assim, foram realizadas reuniões com a equipe, encontros de discussão sobre o projeto com jovens participantes e entrevistas com empregadores.

6 mil fontes de financiamento para tecnologias verdes


Nova publicação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sobre financimento de tecnologias verdes. [PDF/inglês]
Alguns pontos importantes abordados pelo relatório:
(i) São mais de 6.000 fontes de financiamentos disponíveis, em âmbito internacional, entre fundos multilaterais e mercado de crédito de carbono;
(ii) Em 2010,mais de USD 200 bilhões foram aplicados em tecnologias verdes;
(iii) Financiamentos públicos internacionais devem ser usados para estimular e atrair capital privado para investimentos verdes.
Catalysing Climate Finance
A Guidebook on Policy and Financing Options to Support Green,
Low-Emission and Climate-Resilient Development

Um novo marco regulatório para as ONGs


Há um ano, a Secretaria-Geral da Presidência da República constituiu um Grupo de Trabalho, com participação de vários ministérios e representantes da sociedade, para elaborar um novo marco regulatório para as organizações da sociedade civil, as chamadas ONGs (Organizações Não Governamentais). Esse foi um compromisso de campanha assumido por Dilma Rousseff perante centenas de entidades e redes que subscreveram uma plataforma cujo horizonte era estabelecer novas bases para o engajamento cidadão no Brasil.
O apoio governamental às organizações da sociedade civil que atuam visando o interesse público é uma prática comum em países onde a democracia está consolidada. Estudo da Johns Hopkins University revela que o subsídio governamental às ONGs no Brasil é pequeno em comparação a esses países. Temos aqui uma legislação insuficiente e confusa, que dificulta o acesso das organizações cidadãs aos recursos estatais, ao mesmo tempo que permite o uso indevido dessas entidades, por parte de governantes, para favorecer grupos políticos ou simplesmente para enriquecimento pessoal.
A mais recente onda de escândalos envolvendo transações desse tipo levou à queda de ministros e ao enrijecimento dos controles sobre as organizações que acessam recursos federais. Ainda assim, o Grupo de Trabalho coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência, ao qual a Plataforma das Organizações da Sociedade Civil se integrou, conseguiu mobilizar a contribuição de um conjunto relevante de gestores públicos, juristas e líderes sociais que elaboraram propostas para melhorar a relação das entidades sem fins lucrativos com os órgãos do Estado. A mais importante delas é um Projeto de Lei que estabelece um novo instrumento de contratualização, o Termo de Fomento e Colaboração, estabelecendo obrigações relativas ao chamamento público e à prestação de contas, tanto para os administradores públicos como para as organizações.
Do ponto de vista político, o principal avanço do Projeto de Lei é reconhecer que as organizações da sociedade civil não podem ser reduzidas a braços executores de políticas governamentais; devem ser fomentadas como expressão autônoma da sociedade, espaços de experimentação de novas tecnologias sociais, canais de participação e controle social. Um instrumento adequado para regular o repasse de recursos governamentais às organizações é um primeiro passo necessário, que precisaria ser complementado com o reforço e constituição de novos fundos públicos voltados ao fomento da participação social. O ministro Gilberto Carvalho anunciou em março a constituição de um fundo dessa natureza, mas até agora nada foi concretizado.
Não obstante isso, e ainda que o acesso a recursos públicos seja absolutamente legítimo, a sociedade civil organizada não pode depender integralmente de repasses governamentais. Deve ser também capaz de mobilizar junto à própria sociedade os recursos necessários para promover suas causas. Para tal, precisaria contar, como em outros países democráticos, com instrumentos para captação de recursos, como incentivos fiscais e um regime tributário favorável. Infelizmente, no Brasil, o mesmo imposto que se cobra da pessoa que deixa uma herança para os descendentes é cobrado daquela que deseja fazer uma doação a uma entidade sem fins lucrativos ou mesmo a uma universidade pública.
Para cumprir a agenda da Plataforma das Organizações da Sociedade Civil, com a qual Dilma Rousseff se comprometeu como candidata, temos ainda muito a fazer.  Vivemos um longo compasso de espera, já que o Grupo de Trabalho coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência teve suas atividades encerradas em julho e até agora não se conseguiu sequer que seus produtos fossem apresentadas à Presidenta. No que se refere a um marco regulatório para as organizações da sociedade civil, corremos o risco de dar continuidade aos oito anos de promessas adiadas da gestão Lula da Silva.
Não podemos esperar mais. Temos a palavra dada, escrita e assinada da Presidenta. Temos também a urgência histórica, pois à medida que avança o crescimento econômico do país, aumentam as responsabilidades que pesam sobre seus cidadãos e governantes. Precisamos de uma sociedade civil brasileira forte e engajada que, além de consumir mais, se comprometa com a busca de alternativas econômicas, sociais e ambientais sustentáveis, tanto quanto com os valores da justiça e da solidariedade.
Texto publicado no Correio Brasiliense, dia 15 de dezembro de 2012.
Autora: Vera Masagão Ribeiro é Diretora Executiva da Associação Brasileira de ONGs – Abong e membro da Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as Organizações da Sociedade Civil.

CESE lança edital para apoiar iniciativas no Nordeste e no Mato Grosso


A CESE, organização ecumênica com sede em Salvador, lançou o edital 2013 do seu Programa Produção Comunitária e Renda, que irá apoiar 10 iniciativas dos estados do Nordeste e Mato Grosso a partir da elaboração de estudo/diagnóstico de viabilidade abrangendo não apenas as questões econômicas, mas os diferentes aspectos do funcionamento do empreendimento de cada organização.
O objetivo do edital, segunda a CESE, é fortalecer empreendimentos produtivos na construção de sua viabilidade e sustentabilidade econômica, disponibilizando ferramentas e apoios nas áreas de produção, gestão, formação, inserção de produtos no mercado e comercialização.
No site da entidade é informado que a partir dos estudos de viabilidade econômica de cada empreendimento, um plano de capacitação é executado ao longo de seis meses por organizações com experiência em áreas como: gestão, comercialização e comunicação.
O prazo para envio das inscrições das organizações que querem participar desse edital é dia 18 de fevereiro de 2013, e o resultado será publicado no dia 15 de março. Mais informações e o edital completo estão disponíveis aqui.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

NED recebe projetos até 18 de janeiro

A Fundação Nacional para a Democracia (NED), que todo ano concede financiamento a centenas de organizações não governamentais que trabalham para o avanço das metas democráticas e o fortalecimento das instituições democráticas, está com inscrições abertas para mais uma rodada de apoio. A média do financiamento fica em torno de 50 mil dólares (cem mil reais).

Em 2012, a NED financiou cerca de 1236 projetos em 92 países no mundo todo, incentivando principalmente inscrições de organizações que trabalham em diversos ambientes.
Segundo a página da Fundação na internet, a NED está interessada em propostas de organizações locais que busquem:
  • Promover e defender os direitos humanos e o estado de direito
  • Apoiar a liberdade de informação e mídia independente
  • Fortalecer os ideais e valores democráticos
  • Promovera responsabilidade e transparência
  • Fortalecer as organizações de sociedades civis
  • Fortalecer as instituições e os processos políticos democráticos
  • Promover a educação cívica
  • Apoiar a resolução de conflitos democráticos
  • Promover a liberdade de associação
  • Fortalecer uma economia de mercado de ampla cobertura
Essa oportunidade está acessível a organizações brasileiras e, inclusive, recebe propostas em português. O site da Fundação está também em português e pode ser acessado aqui.

Edital 2013 do Fundo Brasil de Direitos Humanos já foi lançado

O Fundo Brasil de Direitos Humanos, uma organização de caráter grant-making (que apoia financieiramente, via edital, projetos de outras organizações da sociedade civil), publicou a versão 2013 do seu anual, para financiar projetos com valor entre 20 mil e 40 mil reais.
Para 2013, segundo a página na internet do Fundo Brasil, serão doados até R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais), com prioridade a projetos institucionais e de organizações de pequeno porte, com orçamento anual de até 700 mil reais. São aceitas inclusive propostas de organizações não formalizadas, desde que atendam os demais requisitos dos editais.
O edital tem como objetivo apoiar projetos que combatam os mais diversos tipos de discriminação e a violência institucional, que é aquela que ocorre quando há violação a direitos humanos promovida por instituições oficiais, suas delegações e/ou empresas.
Os projetos devem ser enviados até o dia 27 de fevereiro de 2013, e o edital completo pode ser baixado aqui.

Recurso para projetos com foco em mudança na legislação que estrutura a sociedade civil

O Centro Internacional para a Legislação de Organizações Sem Fins Lucrativos (International Center for Not-for-profit Law - ICNL) publicou edital para financiar projetos de organizações que atuem com incidência política (advocacy) para a reforma da legislação que afeta a sociedade civil.
O financiamento é de até 20 mil dólares (cerca de 40 mil reais) e a proposta não pode superar três páginas de texto, onde deve constar qual o plano da organização para apoiar a reforma da legislação que incide sobre a sociedade civil.
O texto precisa estar em inglês ou espanhol e não há um prazo limite, nesse edital, para envio de propostas. Segundo a financiadora, as propostas serão avaliadas por ordem de chegada, e o recurso concedido a partir disso. Todos os projetos aprovados devem ser implementados até o dia 31 de agosto de 2013.
Conheça as informações completas dessa oportunidade clicando aqui.
A Fundação Interamericana (IAF) financia iniciativas de grupos de base na América Latina e no Caribe e de organizações não-governamentais que os apoiam para promover o desenvolvimento econômico, melhorar as condições de vida e incentivar a participação de pessoas desfavorecidas e excluídas da comunidade. O valor financiado varia de 25 mil dólares (50 mil reais) a 400 mil dólares (800 mil reais, aproximadamente).
No caso da IAF, as propostas são recebidas durante todo o ano e são analisadas à medida que forem enviadas, não existindo um prazo específico em edital.
As propostas para a IAF podem ser enviadas em português e a sua página na internet também está traduzida para o nosso idioma. Segundo a instituição, a avaliação inicial de propostas demora cinco meses, podendo chegar a até 12 , dependendo da complexidade do projeto e do número de visitas que se façam necessárias.
Quer conhecer mais sobre essa oportunidade? Clique aqui.