sábado, 30 de março de 2013

O Guia Pés Descalço - Novas maneiras de olhar para as organizações e para o desenvolvimento social.


Porque as organizações têm importância? Vendo o que está lá, apoiando o que é possível. Vendo o futuro em organizações locais soberanas. Principais aspectos de uma organização soberana. Olhar para organizações: máquinas ou organismos vivos? Princípios-chave e idéias norteadoras deste livro Vendo a maneira como as organizações mudam. Visualizando a futura organização da sociedade

 Esta é a versão traduzida para o português do Barefoot Guide for Working with Organizations and Social Change - escrito pelo coletivo Barefoot - e aqui apresentado como Guia Pés Descalços: Para trabalhar com organizações e mudança social. O texto original, bem como informações oficiais, pode ser encontrado no site www.barefootguide.org. Os e-mails para contato, em inglês, são contact@barefootguide.org e feedback@ barefootguide.org.

Se preferir a versão em português, acesse www.fonte.org.br e faça o download. Para eventuais dúvidas e sugestões, em português, escreva para: fonte@fonte.org.br. A tradução deste guia foi realizada pelo Instituto Fonte e financiada pela UNESCO.

O Instituto Fonte é uma organização da sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos, composta por profissionais que trabalham pelo desenvolvimento social e humano, buscando potencializar a atuação de iniciativas sociais por meio da consultoria, de publicações e pesquisas e da formação de gestores e profissionais de desenvolvimento. Veja mais em www.fonte.org.br.

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sexta-feira, 29 de março de 2013

Juventude: Tempo Presente ou Tempo Futuro?

Autor:GIFE
Editora:GIFE
Edição:1ª Edição/ 2007
ISBN:9788588462120
Páginas:190


Juventude_tempo presente ou tempo futuro.pdf


Esta publicação é uma iniciativa do GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), Instituto Unibanco e Fundação Avina, e teve como objetivo dar subsídio para alimentar as discussões que, pelo Brasil afora, antecederam a Conferência Nacional de Juventude, em 2008.

O ponto de partida é a análise de dois documentos recentes, a saber: Política Nacional de Juventude: Diretrizes e Perspectivas, produzido pelo Conjuve (Conselho Nacional de Juventude), e Relatório de Desenvolvimento Mundial 2007: o Desenvolvimento e a Próxima Geração, assinado pelo Banco Mundial.

Coloca-se aqui à disposição do debate público uma análise comparativa dos dois documentos – elaborada por meio da consultoria de Mary Garcia Castro, Miriam Abramovay e Alessandro de Leon – e, também, as contribuições dos participantes do Seminário Juventude: Tempo Presente ou Tempo Futuro? Dilemas em Propostas de Políticas de Juventude. Ocorrido em 1.° de agosto de 2007, em Brasília, esse seminário contou com o apoio de vários parceiros governamentais e não-governamentais e ainda com uma diversificada participação de jovens e de representantes de instituições que trabalham com jovens.

Caso tenha interesse em adquirir a publicação impressa, envie um e-mail para crpb@gife.org.br

Childhood Brasil e Oak Foundation lançam edital para proteção de crianças e jovens durante a Copa do Mundo 2014

A Childhood Brasil e a Oak Foundation publicaram edital para financiar, com até 40 mil reais, nove projetos de organizações da sociedade civil e que tenham foco no enfrentamento da exploração sexual no período da Copa do Mundo 2014.
Podem ser apresentados projetos que sejam: liderados por jovens; de mobilização para enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes; iniciativas articuladas com rede local de proteção; ideias inovadoras e replicáveis; que promovam o engajamento de jovens; com execução que considere a Copa do Mundo 2014 e com potencial de viralização por meio de redes sociais e tecnologia.
As organizações que enviarem projetos para financiamento devem estar localizadas nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo em 2014, que são Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília, Cuiabá, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife e Salvador.
Além disso, as organizações candidatas também precisam estar formalizadas há pelo menos três anos e contar com registro no Conselho Municipal e/ou Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente.
O prazo para envio das propostas é dia 20 de abril, e o edital completo está acessível aqui.

Prêmio Caplow para Crianças concederá 1 milhão para o melhor projeto

O Prêmio Caplow para Crianças, financiado pela organização americana Whole New World Foundation e criado pelo engenheiro e empreendedor social Ted Caplow, concederá 1 milhão de dólares (pouco menos de 2 milhões de reais) para a melhor proposta para a defesa da vida de crianças com menos de 5 anos.
Organizações de todo o mundo podem apresentar propostas, bem como pessoas físicas, e o processo de candidatura prevê uma primeira fase, onde o a proposta é apresentada de forma resumida, e uma segunda fase com o projeto completo, no qual serão convidados os mais bem avaliados da primeira fase.
Os critérios para avaliação das propostas incluem o número de vidas de crianças a serem salvas, o quão crível o plano e o proponente são, o quão diretamente os fundos vão ser aplicados e a probabilidade de sucesso e meios de verificação.
Os projetos apresentados devem ter prazo de duração previsto de cerca de 1 ano ou 2 e ser escritas em inglês. O site contendo todas as informações relevantes, e como se inscrever, está aqui.
Fonte: ABCR

StreetSmart, ajudando os sem teto a comer

Iniciamos com este texto a publicação semanal, em português, dos casos de captação de recursos relatados pela organização britânica SOFII - Showcase of Fundraising Innovation and Inspiration (Mostra de Inovação e Inspiração de Captação de Recursos). A SOFII disponibiliza online um acervo do que há de melhor em criatividade em fundraising em todo o mundo, e teve seus casos traduzidos para o português pela equipe do voluntário americano Frank Lucas, que reside no Brasil. Nesta semana, a campanha StreetSmart, que fornece uma maneira muito fácil para qualquer um e todos para ajudar os desabrigados na Inglaterra.
Perspectiva de SOFII:
Esta campanhademonstra duas coisas preferidas de SOFII: simplicidade e inovação. A campanha StreetSmart fornece uma maneira muito fácil para qualquer um e todos para ajudar os desabrigados. Integrando totalmente o ato de dar a rotina estabelecida do doador e com a promessa de que cada centavo irá para a causa, que tornam muito difícil para qualquer um a dizer não.
Meio de Comunicação:
Evento
País de origem:
Reino Unido
Organização:
StreetSmart
Data de Fundação:
1998
Resumo dos Objetivos:
Streetsmart levanta milhares de Libras para instituições de caridade para sem teto por todo o Reino Unido todos os anos durante os meses de Novembro e Dezembro. A idéia é simples: Os restaurantes participantes terão um cartão em cada mesa, ou um lembrete no menu, explicando que voluntariamente será adicionado a doação de 1 libra no final da refeição de cada mesa. Após isso, o StreetSmart distribuirá essa doações diretamente entre as instituições de caridade para sem teto mais conceituadas por todo o Reino Unido.
Plano de fundo:
O programa StreetSmart teve seu inicio em 1998 por 2 londrinos mentalmente éticos, William Sieghart, fundadador do Forward Publishing e presidente do StreetSmart e Mary-Lou Sturridge, Diretora formal do Clube Groucho. Durante todo a época durante o Natal, Muitas pessoas vão comer fora e celebrar o espírito do feriado com seus amigos e família. Sieghart e Sturridge resolveram aproveitar de um pouco dessa alegria e usar para ajudar os outros.
Eles criaram o StreetSmart como um fundo de caridade, assim eles poderiam juntar dinheiro e distribuir diretamente para as instituições de caridade, albergues e projetos que tem experiência e facilidade em ajudar adultos e crianças que não tem casa e vivem nas ruas. Os fundos levantados vão para instituições que providenciam comida e abrigo para os necessitados e possuem projetos de longo prazo que se concentram em treinar e ampliar as habilidades daqueles que não tem casa conseguirem voltar a ter uma vida normal.
Características especiais:
Streetsmart foca na simplicidade. É um esquema fácil e inovador de levantar fundos que permeia entre Novembro e Dezembro a cada ano. Cada doação vai diretamente para uma instituição de caridade ou projeto que ajuda os sem teto. Toda a parte operacional e custos de entrega são pagos por patrocinadores. A libra doada é totalmente voluntária e é possível pedir para que seja removida da conta. Entretanto, StreetSmart constatou que raramente é pedido que seja retirado e muitos se ficam honrados em receberem a oportunidade de ajudar os que não tem lar no Natal. Durantes os últimos 5 anos, menos de 1% dos consumidores dos restaurantes participantes recusaram realização a doação e muitos pediram para dar mais de 1 libra.
Recentemente, StreetSmart facilitou ainda para os doadores acharem os restaurantes participantes lançando um app para iPhoneq que permite ao usuário localizar os restaurantes participantes do StreetSmart perto de sua localização, ler notícias e receber orientações de rota para planejar sua viagem.
Influência/Impacto:
Desde que começou em 1998, o StreetSmart levantou um expressivo a quantidade de £4.2 milhões. Ano após ano, a organização tem crescido em termos de dinheiro arrecadado e número de restaurantes participantes do programa. Mias de 90 instituições de caridade para sem teto foram beneficiados pelo campanha. Em Novembro e Dezembro de 2010, o programa levantou £465.000com cada centavo sendo usado para ajudar a causa.
Méritos:
A campanha demonstrou que uma simples idéia pode se tornar um eficiente mecanismo de levantar fundos. Fazendo-a de uma forma incrivelmente simples para que o público se torne doador, StreetSmart tem alcançado sucesso e crescimento impressionante.
Original em português, na página da SOFII: http://www.sofii.org/showcase-item?hall=390&id=71&pos=4.
Original em inglês: http://www.sofii.org/node/774

BID lança chamada para projetos da sociedade civil voltados para a inclusão social e redução da pobreza

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançou sua segunda chamada de projetos de organizações da sociedade civil que apoiem atividades voltadas para a redução da pobreza, inclusão e desenvolvimento social na América Latina e no Caribe. Será financiado até 1 milhão de dólares (2 milhões de reais) por projeto, e a chamada foca desenvolvimento sustentável e inclusão de comunidades vulneráveis na América Latina e no Caribe.
A chamada é para projetos que apoiem o desenvolvimento de comunidades vulneráveis nos 26 países "membros mutuários" da região, por meio de soluções sustentáveis em temas de educação e proteção social, gênero e diversidade e desenvolvimento da comunidade rural.
A chamada disponibiliza um total de 5 milhões de dólares em financiamento, e os projetos podem solicitar entre 500 mil e 1 milhão de dólares (de 1 milhão a 2 milhões de reais).
Projetos devem ser enviados até o dia 15 de maio, em inglês ou espanhol, através da página BID na internet.

Fonte: ABCR

quinta-feira, 21 de março de 2013

Guia das Melhores Práticas de Governança para Fundações e Institutos Empresariais

Autor:GIFE e IBGC
Editora:IBGC, 2009.
Edição:1ª (2009)
ISBN:978-85-99645-21-5
Páginas:74

2009_Guia_de_Governança.pdf


Com parceria técnica do advogado Eduardo Szazi - Szazi Bechara Advogados, o Guia das Melhores Práticas de Governança para Fundações e Institutos Empresariais tem como objetivo oferecer aos dirigentes de fundações e institutos uma referência para a adoção das melhores práticas de Governança em suas organizações, consolidando as orientações do IBGC e as práticas do GIFE sobre o tema.
O projeto, que se concretiza 15 anos após o nascimento das duas organizações realizadoras, sinaliza dois importantes avanços da sociedade civil brasileira, ocorridos neste período e intensificados nos últimos anos. O primeiro é o crescimento da sociedade civil organizada, que engajou empresas no papel tanto de financiadoras como de realizadoras de investimento social privado. Já o segundo é a importância, cada vez maior, que passou a ser conferida às práticas de Governança, como importante instrumento de autorregulação em todos os setores.

Caso tenha interesse em adquirir esta publicação impressa, pedimos que entre em contato conosco através do e-mail crpb@gife.org.br

Fundo Zona Leste Sustentável abre edital

Criado exclusivamente para empreendedores da zona leste da cidade de São Paulo para contribuir para o desenvolvimento local, o Fundo Zona Leste está com inscrições abertas para o seu edital até o dia 19 de abril.


Podem participar da seleção as cooperativas, MEI - Microempreendedor Individual, microempresas e grupos associativos, formais ou informais. As propostas deverão ser enviadas por meio do site do Fundo — www.zlsustenta.org.br até 19 de abril, onde é possível acessar o edital completo, as etapas de seleção e os documentos necessários para inscrição.


Dentre os critérios para seleção, estão vínculos claros do empreendimento com a zona leste, comprometimento com métodos e práticas sustentáveis, características favoráveis a transferências de conhecimento para outros empreendedores, vínculos com economia solidária, promoção da igualdade social, participação de jovens e mulheres como protagonistas na concepção, execução e gestão do empreendimento, além da coerência e viabilidade técnica do projeto.


O fundo financia até 70% do valor do projeto apresentado e os empreendimentos selecionados, como contrapartida, se comprometem a privilegiar a contratação de moradores e fornecedores locais para operação do negócio.

Além do aporte financeiro, os empreendedores recebem apoio técnico dos parceiros do Fundo para gestão do negócio, no desenvolvimento de novos produtos e serviços e na formulação de estratégias de promoção comercial. Mais informações e inscrições estão no site do Fundo Zona Leste.

Unesco lança cartilha - DIREITOS HUMANOS NA MÍDIA COMUNITÁRIA

Para auxiliar comunicadores na divulgação da cidadania A Unesco no Brasil, em parecia com a Oboré - Projetos Especiais em Comunicações e Artes, em celebração à semana do Patrimônio Audiovisual, lançou a cartilha Direitos Humanos na Mídia Comunitária: a Cidadania Vivida no Nosso Dia a Dia, que apresenta noções básicas sobre direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais.

Reconhecendo a importância de tais direitos na promoção da cidadania, a cartilha foi pensada para ser uma ferramenta à disposição de comunicadores comunitários que atuem como mediadores dos assuntos locais, com o intuito de divulgar notícias e informações de interesse da sua comunidade. O informativo pode ser usado nas rádios, páginas eletrônicas, reuniões comunitárias, escolas, igrejas, sindicatos, e outros lugares onde são discutidas noções de cidadania.

A participação de organizações empresariais em redes sociais

Baseado em trecho do livro "Redes de Desenvolvimento Comunitário: Iniciativas para a Transformação Social", de Célia R. B. Schlithler, a publicação apresenta as diversas formas de empresas e institutos e fundações empresariais atuarem nas redes sociais.
Fonte: IDIS

Ficas realiza seminário gratuito em Recife sobre fortalecimento institucional de organizações

FICAS, organização da sociedade civil sem fins lucrativos que investe no desenvolvimento de pesquisas, conteúdos e metodologias inovadoras, replicáveis e construídas de forma participativa com seus parceiros, está promovendo nos dias 26 e 27 de fevereiro, em Recife (PE), o Seminário do Programa de Fortalecimento Institucional, uma atividade do calendário do programa de mesmo nome.
O seminário é gratuito e está aberto a, além das organizações da sociedade civil participantes do programa, representantes de outras organizações, institutos e fundações que se interessem pela temática do fortalecimento institucional.
As inscrições podem ser feitas por e-mail com o envio da ficha de inscrição disponível na página da organização. Para acessá-la clique aqui.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Obtendo sucesso com eventos de captação de recursos


1 – Planeje um evento que se repita: dentre os benefícios de se realizar o mesmo avento ano após ano (como a 15ª edição do Teleton, da AACD, por exemplo) está a facilidade de planejamento, que começa mais cedo e pode se beneficiar de ideias, estrutura e equipamentos já utilizados anteriormente. A marca (branding) da organização também se fortalece com eventos como esses, uma vez que todos passam a identificá-lo com a entidade e manter um registro na memória. Finalmente, indivíduos e empresas que doaram em um ano estão mais propensos a fazê-lo no ano seguinte, ou até aumentar o valor doado.
2 – Promova muito seu evento! Eventos com ingressos são mais facilmente vendidos quando se tem muitos voluntários os oferecendo para famílias, amigos e membros da comunidade. Considere a publicação de notas à impresa (press-releases) e a produção de cartazes e adesivos para promover o seu evento. E não esqueça do poder das mídias sociais, como Facebook, Twitter, etc.
3 – Personalize: para eventos menores, como jantares, considere reservar lugares para voluntários que apoiaram na venda de ingressos e na divulgação. Colocar o nome do convidado em um lugar específico pode fazê-lo se sentir mais bem-vindo e inserido no seu evento, e complementa essa estratégia.
4 – Use formas complementares de captação: diversifique a forma de captar recursos no evento. É possível pedir desde doações em espécie (como alimentos e equipamento, para o próprio evento), como itens para rifas e leilões, cujo valor arrecadado virá para a organização. Pode-se também pedir patrocínios, dando reconhecimento nominal ao patrocinador. Finalmente, se o evento vai imprimir programas, é possível vender espaço publicitário no material, ajudando a diminuir os custos.
5 – Passe tempo com os presentes: eventos de captação de recursos podem ser um estouro, e oferecer uma boa experiência aos presentes é uma forma de garantir um boca a boca positivo pós-evento. Além disso, também é importante passar algum tempo com os presentes. Assim, por exemplo, na abertura do evento, é fundamental falar brevemente sobre a entidade, o propósito daquele evento e a missão da organização. Incentive também os voluntários a falarem do evento com os participantes, para que repliquem o mesmo entusiasmo ao qual se dedicaram durante todo o tempo. Finalmente, proporcione aos presentes uma maneira simples sobre como saber mais da sua organização. É possível, por exemplo, imprimir e entregar o endereço da página na internet da organização, ou um código “QR”, já bastante utilizado no Brasil.
Fonte original: o texto acima foi traduzido e adaptado do seu original, em inglês, que pode ser lido aqui.

Sete segredos sobre o bom "networking"


Relacionar-se bem é uma condição essencial para qualquer profissional no mercado de trabalho, e mais ainda para o captador de recursos, que tem como parte da sua atividade cotidiana fazer a ponte entre doadores e as organizações, daí estando em contato frequente com indivíduos, empresas e até representantes do governo. O "networking", a expressão em inglês que identifica esse relacionamento e é bastante comum no meio empresarial, deve então estar na agenda do captador, e não à toa participar de eventos, como o FLAC - Festival ABCR, contribui positivamente para isso.
Neste texto, em que tratamos do tema do "networking", apresentamos a reprodução de um artigo publicado na página da organização britânica Instituto de Captação de Recursos (Institute of Fundraising), em que a autora, Zoe Amar, destaca "7 segredos sobre o bom networking". Segundo o Instituto, é uma leitura obrigatória para todos os captadores.
Para Zoe, o "networking" é sobre como as pessoas forma relacionamentos, tomam decisões e alcançam mais resultados juntas. A área social, com seus valores e ideias de comunidade, é um ambiente ideal para o "networking".
Confira os "7 segredos" identificados pela autora britânica:
1 - Networking é tanto sobre como você pode ajudar as pessoas, como o quanto elas podem ajudar você.  Pense sempre em como você pode ajudar as pessoas e busque fazer um bom trabalho, de longo prazo, que beneficie mutuamente os relacionamentos.
2 - Preparação é a chave. Antes de ir a qualquer evento de "networking", pesquise-o completamente.
3 - Sempre tenha um objetivo em sua mente. Nunca vá a um evento ou a um café com um contato apenas para “ver o que acontece”. Então tenha um plano em prática, mas não se esqueça de tirar um tempo para construir o relacionamento e explorar o potencial de colaborar com o seu contato de outras formas também.
4 - Reflita em como você chegou até lá. O mundo é pequeno, e há boa chances de que as pessoas tenham ouvido falar de você ou do seu trabalho. O que elas poderão ter aprendido online, por exemplo? Quais as características do seu perfil no Linkedin e no Twitter?
5 - Sempre dê continuidade ao contato (follow-up). Caso você tenha conhecido um novo e ótimo contato e tido uma conversa fantástica sobre como trabalharem em conjunto, mantenha-o próximo e em comunicação para desenvolver um relacionamento de atuação.
6 - Seja seletivo sobre o que você fará como "networking", seja ele online ou offiline. teoria, é possível fazer "networking" dia e noite em eventos, cafés, mídias sociais, etc. Mas atuar dessa forma torna a atividade menos prazerosa e é aceitável selecionar e escolher os melhores momentos. Este é o momento em que tendo objetivos claros ajudam, pois vão manter o foco nas prioridades.
7- Esteja sempre atento para as oportunidades. Talvez tenha alguém na sua rede de relacionamentos com quem já há algum tempo não tenha contato, mas pode ser a pessoa ideal para o momento. Ou eventualmente apresentar pessoas dentro da rede que poderiam se beneficiar mutuamente se você colocá-las em contato. Manter os olhos abertos para oportunidades de poder ajudar outras pessoas e de como elas podem ser úteis no seu trabalho – isso é sempre bom.
O "networking" é sobre uma única coisa: pessoas. "Então saia daí e seja útil", conclui a autora. "Quem sabe onde essas conversas vão te levar?"
Fonte original, clique aqui.

FRIDA lança novo edital para apoio a projetos de grupos feministas


O FRIDA - Fundo Jovens Feministas - iniciativa que patrocina e reforça a participação e liderança de jovens ativistas feministas em todo o mundo, abriu sua segunda chamada de apoio a grupos feministas novos e liderados por mulheres e jovens transgêneros que tenham menos de 30 anos de idade. As candidaturas serão recebidas até o dia 26 de março e até 16 projetos de todo o mundo serão apoiados.
Podem se candidatar grupos formados, ou liderados por mulheres ou jovens transexuais, que tenham como compromisso promover e proteger os direitos das mulheres a partir de uma perspectiva feminista, melhorando a vida das mulheres e dos jovens transexuais em local, nacional, regional ou internacionalmente. O grupo deve ter sido formado entre 2009 e 2013.
O valor do apoio é de cinco mil dólares, cerca de pouco menos de dez mil reais, para um período de apoio de até 12 meses, podendo ser renovado. As propostas podem ser enviadas em inglês, francês, espanhol, árabe ou russo, mas infelizmente não em português. Para acessar diretamente a página da oportunidade, clique aqui.

Secretaria de Políticas para as Mulheres lança editais


A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) publicou, no início de março, dois editais para receber projetos que órgãos públicos e de instituições sem fins lucrativos. As propostas podem variar de 300 mil a 500 mil reais e ter prazo de execução entre 18 (dezoito) e 24 (vinte e quatro) meses, mas as instituições, segundo os editais, têm condições diferente.
O primeiro edital (01/2013) oferece financiamento para projetos que incentivem o trabalho e a autonomia econômica das mulheres, conforme o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Foca em ações para a inclusão e a permanência no mercado de trabalho, a exemplo de: formação e capacitação de profissionais que atuem nas áreas de igualdade e autonomia; estímulo ao empreendedorismo das mulheres; produção e divulgação de informações, estudos, pesquisas e conhecimentos relacionados ao mundo do trabalho; e apoio a iniciativas que visem a promoção da igualdade entre homens e mulheres no esporte.
Já o segundo edital (02/2013) financiará projetos relacionados ao direitos das mulheres. São destacados: apoio à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, o fortalecimento da participação de mulheres nos espaços de poder e decisão e estímulo à criação e fortalecimento dos organismos de promoção e defesa dos direitos das mulheres. A diversidade está incorporada para atender grupos LGBT (lésbicas, bissexuais e transexuais), mulheres negras, indígenas, deficientes, jovens, idosas, do campo, da floresta e de comunidades tradicionais. Estão contempladas iniciativas de referência ao Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, gênero nas políticas educacionais e culturais e de formação de profissionais da educação.
O prazo para envio das propostas nos dois editais é dia 15 de abril, e deve-se utilizar o SICONV para isso.
Ambos os editais estão disponíveis nesta página.
Fonte deste texto: Secretaria Nacional de Juventude.

Inscrições abertas para Programa de Formação Pedagógica e Programa Jovens Pesquisadores


Seguem até 15 de março as inscrições para um edital de seleção destinado a dez organizações da sociedade civil das zonas leste e sul de São Paulo. O Programa de Formação Pedagógica será coordenado pelo FICAS e o Programa Jovens Pesquisadores pela CASA7 Memórias e Aprendizagens, com apoio da Fundação Tide Setubal, com o objetivo de fortalecer as atividades socioeducativas e de articulação das instituições participantes e formar jovens pesquisadores de suas realidades com base nos pressupostos do diagnóstico social.
Os dois programas estão vinculados e acontecem paralelamente. A metodologia da formação alia teoria e prática, parte das experiências dos participantes e incentiva a troca e a construção coletiva de conhecimento. Nos encontros, serão apresentados novos conceitos e ferramentas, aplicáveis no dia a dia das instituições participantes.
Podem se candidatar organizações que trabalham com adolescentes e/ou jovens de 14 a 20 anos, desenvolvendo atividades no contraturno escolar ou projetos de profissionalização. Para participar da formação, cada organização deverá enviar quatro representantes, sendo dois educadores/as (preferencialmente, um coordenador/a pedagógico) e dois jovens, preferencialmente, com idade entre 16 e 20 anos.
A formação terá duração de oito meses, a partir de abril, com reuniões de trabalho que irão acontecer na rua Gonçalo Afonso, 27, Vila Madalena – São Paulo. Para participar, é preciso baixar a ficha de inscrição, preencher e enviar para os e-mailscomunicacao@ficas.org.br e administrativo@casa7.org.br. O documento para download, bem como o edital completo, está nos sites do FICAS, da CASA7 Memórias e Aprendizagens e da Fundação Tide Setubal.
Mais informações pelos mesmos e-mails ou pelo telefone (11) 3045.4313. O resultado final será divulgado no dia 28 de março.
Fonte: FICAS.

Abertas inscrições para Prêmio Empreendedor Social e Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro 2013


Estão abertas, até 8 de abril, as inscrições para a 9ª edição do Prêmio Empreendedor Social, realizado pela Folha de S.Paulo em parceria com a Fundação Schwab — correalizadora do Fórum Econômico Mundial de Davos —, e para a 5ª edição do Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro. A ABCR é parceira institucional dos Prêmios pelo terceiro ano seguido, oferecendo aos finalistas oportunidades de capacitação em captação de recursos e bolsas no Festival ABCR 2014.
As premiações revelam líderes de projetos socioambientais de todo o país à frente de iniciativas inovadoras para benefício direto de pessoas em situação de risco social e/ou ambiental, sejam eles consolidados ou em início de carreira. Nesse ano, trazem duas novidades:
  • categoria Menção Honrosa, na qual a ONU premiará iniciativas ligadas ao Ano Internacional de Cooperação pela Água;
  • extensão dos benefícios oferecidos pela Fundação Schwab aos três finalistas mais bem avaliados e aprovados pelo seu Conselho (nos anos anteriores, apenas um era selecionado).
No site folha.com.br/empreendedorsocial, encontram-se formulário de inscrição, regulamentos e informações úteis.
Empreendedor Social
O Prêmio Empreendedor Social é reconhecido como o principal concurso de empreendedorismo socioambiental da América Latina. Ele chancela e dá visibilidade a mentores de cooperativas, negócios sociais e organizações da sociedade civil, que atuam há pelo menos três anos em iniciativas inovadoras, sustentáveis, com impacto social comprovado e potencial de influência em políticas públicas.
Respeitando esses critérios, os candidatos com mais de 18 anos podem ter foco em diversas áreas, como agricultura, meio ambiente, cultura, desenvolvimento de negócios, educação e saúde, entre outras.
Em 2013, devido a uma mudança nas regras, não apenas um, mas três finalistas poderão ter acesso aos fóruns econômicos regionais e mundial, a serviços jurídicos internacionais e a bolsas de estudos em instituições como Harvard e Stanford, nos Estados Unidos, e Insead, na França (veja abaixo a listagem das várias premiações).
“As iniciativas impactantes apresentadas pelos finalistas brasileiros são grandes exemplos de inovação social. Por isso, o Conselho da Fundação Schwab vai considerar a inclusão dos três finalistas mais bem avaliados em sua Rede de Empreendedores Sociais, hoje com 256 líderes de 61 países”, afirma David Aikman, diretor da Fundação Schwab. Vários outros benefícios também se estendem aos demais finalistas.
Parceria exclusiva da Fundação Schwab com o jornal Folha de S.Paulo, o Prêmio Empreendedor Social abrange todo o território brasileiro. “Com uma seleção rigorosa e que submete todos os finalistas aos padrões de investigação jornalística da Folha, o Empreendedor Social consolida-se como a mais transformadora premiação socioambiental do país”, afirma Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha de S.Paulo.
Empreendedor Social de Futuro
Para incentivar talentos emergentes e ideias recém-lançadas, o Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro foi criado em 2009 e é promovido exclusivamente pelo jornal. Sua finalidade é alavancar as iniciativas de jovens empreendedores na fase mais crítica de qualquer organização: o período de um a três anos.
As condições para se inscrever no Empreendedor Social de Futuro são: ter de 18 a 35 anos; desenvolver, há no mínimo um ano e no máximo três anos, propostas inovadoras como a criação de um produto, serviço ou aplicação de tecnologias sociais (veja abaixo a listagem das várias premiações), que precisem de visibilidade e capacitação para aumentar seu impacto social.
Menção Honrosa
Os finalistas das duas premiações terão como oportunidade extra candidatar- se à categoria Menção Honrosa caso desenvolvam iniciativas ligadas à temática e aos objetivos globais de 2013, eleito o Ano Internacional de Cooperação pela Água pelas Nações Unidas. Finalistas dos prêmios de anos anteriores integrantes da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais também poderão pleitear o reconhecimento.
O escolhido receberá capacitação, planejamento, treinamento e suporte na busca de recursos para potencializar seu projeto, incluindo uma visita à sede da organização, em Nova York (EUA), oportunidade em que terá acesso a informações para apoio técnico.
A Menção Honrosa tem parceria com o Instituto Humanitare (organização que aproxima mídia, academia, organizações empresariais e sociedade civil da ONU), o qual formará um comitê de seleção técnica para avaliar o projeto mais alinhado à proposta.
CALENDÁRIO 2013 DOS PRÊMIOS:
  • Até 8 de abril: regulamento e formulário de inscrição preenchido somente pelo site folha.com.br/empreendedorsocial
  • Até 9 de maio: selecionados para a segunda fase
  • Até 29 de maio: envio de documentos da segunda fase
  • Até 20 de junho: selecionados para a terceira fase
  • 8 de julho: início das avaliações in loco
  • 8 de setembro: fim das avaliações e definição dos finalistas
  • Até 30 de setembro: envio de relatórios para o júri
  • Outubro: publicação de reportagens com finalistas e júri; votação pelo público em geral para a categoria Escolha do • Leitor no site dos prêmios
  • Novembro: integração à Rede Folha de Empreendedores Socioambientais; cerimônia de premiação; publicação do caderno especial Empreendedor Social na Folha de S.Paulo
INFORMAÇÕES E DÚVIDAS: empreendedorsocial@grupofolha.com.br
SITE PARA INSCRIÇÕES: folha.com.br/empreendedorsocial
LINKS ÚTEIS:
Site, regulamento e formulário de inscrição: folha.com.br/empreendedorsocial
Siga os prêmios no Twitter: twitter.com/premioempsocial
Informações e dúvidas: empreendedorsocial@grupofolha.com.br
ASSESSORIA DE IMPRENSA (e fonte deste texto):
P&B Comunicação - Rivka Lopes - empreendedorsocial@uol.com.br Tel.: (11) 9 6291-1985

Fundação Volkswagen abre inscrições para a 6ª edição do concurso "Volkswagen na Comunidade"


A Fundação Volkswagen esta com inscrições abertas para a sua 6ª edição do "Volkswagen na Comunidade", que premiará, com 40 mil reais, dez projetos sociais desenvolvidos por organizações da sociedade civil. O concurso tem como objetivo selecionar e premiar projetos sociais que promovam o desenvolvimento humano e comunitário das comunidades do entorno das unidades da Volkswagen, além dos Escritórios Regionais de Vendas e Serviços Financeiros, segundo o edital.
Para concorrer, os projetos precisam ser inscritos por empregados da Volkswagen do Brasil que atuam voluntariamente nessas instituições (em 2012, 309 empregados inscreveram projetos). O concurso recebe inscrições de projetos de diversos temas, como educação, saúde, esportes, meio ambiente, entre outros.
A duração máxima prevista para os projetos é de sete meses, e tanto os vencedores como os projetos receberão um curso de Gestão de Projetos Sociais, que será realizado durante três dias.
O prazo para inscrição de projetos é dia 15 de abril, e mais informações podem ser encontradas aqui.

Comunicação estratégica: chave para mobilização social


Mobilizar empresas e cidadãos comuns em torno de uma causa tem sido um dos desafios enfrentados pelas organizações do terceiro setor. Se a causa é importante, saber como apresentá-la é essencial para quebrar barreiras e tabus. Por isso, mais do que nunca, a comunicação tem sido vista como uma aliada na hora de abrir novos canais de articulação com a sociedade.
Rodrigo Alvarez, diretor do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), é direto ao afirmar: “se você não sabe com quem falar, nem o que quer falar, vai acabar falando sozinho. Por isso, cada organização, a depender do público com quem quer falar, deve desenvolver uma estratégia de comunicação adequada a esse público”.
Além de articular a comunicação de sua causa com a compreensão daquilo que as pessoas e as empresas pensam e se identificam, Alvarez ressalta que a comunicação do terceiro setor precisa reconquistar a confiança das pessoas com relação ao papel de uma ONG e romper com o conceito estereotipado diretamente relacionado a um “setor de caridade, de ajuda aos pobres e de assistência emergencial aos famintos”.
“É preciso construir um novo conceito, de que estamos falando do setor da sociedade civil organizada, que se mobiliza para construir, ao lado do estado e das empresas, uma sociedade melhor para todos”, diz.
Para isso, estabelecer canais de comunicação com empresas e cidadãos comuns pode não ser fácil, mas é essencial para dar visibilidade, inspirar credibilidade e conscientizar as pessoas de que elas podem exercer seu papel como cidadãos.
Nesse sentido, a Childhood Brasil tem buscado novas maneiras de falar sobre a violência sexual, um assunto complexo e rodeado de tabus, mas que, se abordado com informações simples, claras e objetivas, podem chegar ao cidadão que não lida no dia-a-dia com esses conceitos. “Em 2013, vamos olhar com mais atenção para as redes sociais e buscar fazer relações entre a nossa causa, o impacto da violência sexual na sociedade e na vida das pessoas”, diz Erika Kobayashi, coordenadora de Programas da Childhood Brasil.
Se não é mais possível olhar para comunicação sem associá-la ao estratégico, o investimento em recursos humanos e financeiros para o desenvolvimento de uma estratégia de comunicação é oportuno, principalmente diante de um cenário no qual as pessoas têm por hábito confiar em organizações mais consagradas e reconhecidas.
Childhood Brasil realizou recentemente um trabalho de definição de linguagem que tem impacto direto no fortalecimento da marca e que, consequentemente, visa à mobilização de mais pessoas em torno da causa. “Acreditamos que promover o nosso trabalho e a discussão da violência sexual no país são processos que devem correr em paralelo. Para isso, torna-se essencial ter uma marca fácil de ser absorvida e reconhecida”, diz Erika.
João Paulo Vergueiro, presidente da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), afirma que existem organizações cada vez mais preparadas para mobilizar o cidadão comum em torno de sua causa e como doador da mesma. Ele ressalta, entretanto, que é essencial que as organizações deem retorno para aqueles que aderem à causa e passam a doar para ela. “Os doadores estão cada vez mais atentos aos resultados de suas contribuições. Eles querem saber como elas foram usadas e o impacto social que causaram, se houve realmente alguma transformação social”, diz.
A comunicação deixa de ser apenas um “balcão de serviços”, que apenas produz informações e materiais, para dar um passo adiante, conclui Erika.