sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Fundação Vale premia ações de desenvolvimento social no Pará

A Vale e a Fundação Vale lançaram, no Pará, o Prêmio Reconhecer 2013 para incentivar as práticas sociais que contribuem para o desenvolvimento do Estado. Serão premiados programas, projetos e ações que estejam promovendo a melhoria da qualidade de vida da população, com foco nas áreas de saúde em comunidade e geração de trabalho e renda. Os prêmios são de até 25 mil reais.
Para concorrer, as iniciativas da categoria saúde devem ter foco em educação em saúde, aprimoramento profissional e mobilização comunitária para a promoção da saúde infantojuvenil, bem como em prevenção e enfrentamento da violência sexual para a mesma faixa etária. Já as iniciativas da categoria geração de trabalho e renda devem estar focadas em ações que promovam a preparação profissional e a inserção de grupos socialmente vulneráveis no mercado de trabalho, proporcionando autonomia e inclusão social.
Podem se inscrever pessoas jurídicas privadas, sem fins lucrativos, e legalmente constituídas como: associações, fundações, cooperativas, organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP) e organizações sociais. As instituições deverão concorrer com uma só iniciativa, em apenas uma das categorias. Para participar do Prêmio, a ação, o projeto ou programa deverá estar em atividade há pelo menos um ano ou ter sido concluído a menos de seis meses. As inscrições terminam no dia 02 de setembro.
Os 14 primeiros colocados, sendo sete de cada categoria, receberão como prêmio recursos financeiros destinados à ampliação e aprimoramento de suas atividades com as comunidades locais. Para o primeiro colocado serão destinados R$ 25 mil. Já o segundo receberá R$ 20 mil, enquanto o terceiro colocado será contemplado com R$ 15 mil. Os projetos classificados entre a quarta e a décima colocação receberão, cada um, R$ 5 mil.
Para explicar os critérios do Prêmio Reconhecer, a Vale e Fundação Vale realizarão uma série de oficinas em diferentes municípios do Estado entre os dias 19 e 27 de junho.
Mais informações: www.premioreconhecervale.com.br.
Fonte: GIFE

Três simples dicas de incrementar sua captação de recursos online

O planejamento e aperfeiçoamento da estratégia de captação de recursos de uma organização são ações que devem ser realizadas continuamente. Neste texto, que reproduzimos abaixo, apresentamos três dicas simples para aquelas organizações que já captam pela internet e querem melhorar seus resultados.
São dicas simples, completamente factíveis, e que não demandam grande quantidade de tempo ou um especialista em página na internet para serem implementadas . Foram originalmente publicadas em inglês, no início do ano, e a ABCR as traduziu para conhecimento – e debate – dos captadores brasileiros. Vamos lá!
1 - Inclua um “DOE” claro em sua página na internet.
Como uma organização sem fins lucrativos, o motivo maior para sua existência profissional (e até mesmo pessoal) é servir sua missão. Você trabalha em direção a ela todos os dias, em tudo o que fizer, e em todas as formas de comunicação. Você educa, informa, você defende, você serve, você compartilha. E você pede ajuda.
Correndo o risco de soar como “Capitão Óbvio”, para receber ajuda você precisa fazer algo muito simples. O pedido. O botão de doar. Mas, você está fazendo isso online com a mesma clareza e propósito que já faz pessoalmente?
Primeiro, o site deve ser usado para envolver...  chamar as pessoas. É preciso usar a imaginação para se conectar com seus usuários. Se captar recursos é uma das suas principais prioridades, garanta que você está aproveitando a atenção e o envolvimento dos visitantes ao seu site para inserir um pedido de doação.
Um simples “Doe agora”, ”Ajude uma criança necessitada” ou “Nos ajude”, um pedido colocado dentro de uma imagem atraente na sua pagina inicial, não só vai chamar a atenção de alguém, mas irá torná-los mais propensos a tomar uma atitude. Atitude que você deseja.
2 - Remova os obstáculos
47% das pessoas que visitam um site com a intenção de fazer uma doação desistem antes de concluir o processo.
Com isso em mente, é importante você entender que as pessoas são ocupadas! Mesmo que elas já tenham decidido doar para sua organização, elas podem ser interrompidas durante a transação por um telefonema, uma reunião, etc., mas jamais por uma frustração com o próprio processo de doação.
Para facilitar, inclua menos campos possíveis nos  formulários de doação online.
. Você quer saber mais sobre o perfil, demografia e história de vida do seu doador assim que ele passa a contribuir com você? Claro. Mas deixe essas questões para um segundo momento.
Doações online têm que ser simples e realizadas em um clique. Quando clicarem em doar, a doação deve ser concluída na página seguinte.
Na semana passada, eu cliquei para doar a uma organização e primeiro fui levado para uma pagina que descrevia todas as opções que eu tinha (doação recorrente, doação online, cheque, baixar formulário em pdf, etc.). Três cliques depois, e tendo lido muita coisa, me perguntavam que cartão de crédito eu queria usar e aí simplesmente desisti. Não deixe que isso aconteça com você! Faça tudo ser rápido e simples e assim vai perder menos potenciais doadores.
3 - Realize um simples teste A/B
Os testes A/B comparam duas ou mais variações de um mesmo conteúdo para identificar qual funciona melhor. É simples, e aqui estão algumas ideias para você:
a) Termos usados: tente testar elementos de captação de recursos on-line como o botão de doação.Use “doar”, “dar” e “ajudar” para ver qual destes funciona melhor, ou, melhor ainda,  atribua um valor tangível à doação  e teste : “Doe agora” contra “Doe uma refeição a uma família hoje”,  para ver se o elemento tangível inspira mais ação.
b) Cores: Tente duas diferentes cores para o botão de doação na sua pagina principal. Você pode se surpreender o quanto isso afeta as taxas de cliques.
c) Inclua um “Por que”: tente incluir um curto texto, acima do botão de doação, sobre como as doações são gastas dentro das suas prioridades atuais. Veja se isso inspira mais cliques.
E depois nos diga: quais são seus planos para captar recursos, questões ou palavra em torno destas dicas? Todos nós podemos nos beneficiar ao ouvir suas dicas de melhoria para captação de recursos, por isso, por favor, escrevam!
Autora: Kelly Jarret

Consulado dos Estados Unidos no Recife financiará projetos no Nordeste contra homofobia e violência à mulher

Consulado dos Estados Unidos no Recife está recebendo propostas de organizações da sociedade civil para projetos que tenham como objetivo combater a homofobia e violência contra a comunidade LGBT no Nordeste. O total disponível pelo Consulado é de 14.800 dólares, que será dado a um único projeto ou dividido entre vários.
Segundo a página do Consulado, o o conteúdo de qualquer projeto proposto deverá ter como objetivo combater a homofobia e a violência contra a comunidade LGBT no nordeste do Brasil, ou fortalecer a capacidade das ONGs brasileiras em combater a homofobia e a violência anti-LGBT nesta região.
Propostas podem ser enviadas até o final do dia 18 de agosto, online, em português ou inglês, e devem ter duração máxima de um ano para sua implementação. As informações completas estão disponíveis aqui.

Associados têm bolsa em oficina sobre gestão de organizações de saúde e outros benefícios

Nos últimos meses os associados e associadas da ABCR, espalhados por todos os Estados do país, têm se beneficiado de inúmeras vantagens, como as bolsas oferecidas pela Diálogo Social, empresa parceira, no Workshop: Assistência ao Câncer – Desafios e oportunidades, próxima terça-feira, dia 30.
Além das bolsas, proporcionadas em situações especiais, membros ativos da ABCR têm 40% de desconto nos cursos presenciais de até 8 horas de duração da Diálogo Social, e nos cursos online daDiálogo Digital, do mesmo grupo. Os cursos mais longos oferecem a nossos associados 20% de desconto.
Da CEMEC, outra empresa parceira, os associados têm 33% de desconto para participarem no Seminário #Procultura, em agosto, que debaterá o financiamento de projetos culturais e receberá a Ministra da Cultura, Marta Suplicy.
Também em agosto será realizado o XIV Congresso Brasileiro do 3º Setor, no qual membros da ABCR têm desconto de 10% no valor da inscrição.
Finalmente, e durante todo o ano, associados terão desconto de 10% nos módulos do Curso Ferramenta de Gestão do GIFE. Estes módulos são já realizados há muitos anos e com bastante sucesso, e oferecem boa oportunidade de desenvolvimento de competências profissionais.
Regionalmente, a ABCR ampliou suas atuação realizando eventos locais, exclusivos ou abertos a associados, em cidades como Belo Horizonte, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. E irá expadir essa atuação progressivamente.
Para comunicar todas essas oportunidades e benefícios a ABCR criou este ano um Informativo específico, e-mail enviado todas as segundas-feiras pela manhã para falar diretamente e exclusivamente com os associados e associadas ativas.
Caso você esteja com sua anuidade em dia e não recebe os Informativos, cadastre o e-mail associado@captacao.org na sua lista de endereços seguros. Se quiser regularizar sua anuidade, entre em contato conosco neste mesmo e-mail citado.

OI Futuro lança edital para apoio a projetos esportivos de organizações da sociedade civil

O Oi Futuro, programa de responsabilidade social da empresa de telecomunicações Oi, lançou novo edital para apoio a projetos esportivos dentro do previsto na Lei Federal de Incentivo ao Esporte. O apoio será de até 400 mil reais.
O foco deste edital são projetos que promovam a inclusão social por meio do esporte, com a premissa de que o acesso ao desporto e ao paradesporto é um direito e bem cultural. Os projetos devem atender, prioritariamente, a populações em situações de vulnerabilidade, com foco em jovens, adolescentes e crianças, sendo capazes de mobilizar e integrar comunidades e segmentos sociais, e deverão ser iniciados em 2014 e ter duração de até 12 meses.
Podem participar do Edital do Oi Futuro organizações de natureza esportiva, sem finalidade econômica, que estejam regularmente constituídas e legalizadas há pelo menos um ano e que tenham projetos esportivos e paradesportivos já cadastrados no Ministério dos Esportes nos termos da Lei Federalde Incentivo ao Esporte.
Podem enviar projetos organizações de todo o país, e o prazo limite para o envio é dia 30 de agosto, às 17 horas, no horário de Brasília. Para ler o edital e demais informações, clique aqui.

ISPN divulga edital para o Curso de Elaboração de Projetos e Captação de Recursos com ênfase em Agroecologia

ISPN, com apoio do FUNBIO, lança chamada às organizações de base comunitária e de assessoria técnica situadas no Cerrado e na Caatinga, que desejam se instrumentalizar para elaboração de projetos e captação de recursos para ações de Agroecologia. O curso será gratuito e os módulos presenciais acontecerão em Brasília nas seguintes datas: Módulo 1 – de 27 a 29 de agosto; Módulo 2 – de 8 a 10 de outubro; e Módulo 3 – 26 e 27 de novembro de 2013.
O curso faz parte do Projeto CAPTA cujos objetivos são a promoção da conservação do Cerrado e da Caatinga e a melhoria da qualidade de vida de seus povos e comunidades tradicionais, por meio da valorização da floresta em pé e do uso sustentável da biodiversidade. Para tanto, o projeto realizará em 2013 e 2014 diversos cursos sobre elaboração de projetos e captação de recursos, com enfoques nos temas: I) desenvolvimento institucional; II) beneficiamento e comercialização de produtos da sociobiodiversidade; e III) agroecologia.
Espera-se que ao final do curso, os participantes saiam instrumentalizados para elaboração de projetos e captação de recursos. Pretende-se com isso potencializar a capacidade de atuação destas organizações, permitindo que ampliem seu acesso a recursos e, consequentemente, propiciando ganho de escala para suas ações de conservação e promoção do uso sustentável da biodiversidade.
Esta edição do curso, cujo enfoque será dado à Agroecologia, será ministrada por Fabiana Mongeli Peneireiro, engenheira agrônoma graduada pela ESALQ/ USP (1994), com mestrado em Ciências Florestais, doutoranda em Educação e Ecologia Humana, na UnB, membro da ONG Mutirão Agroflorestal e com atuação como consultora nas áreas de agroecologia, agrofloresta e educação ambiental, por todo o Brasil. A agrônoma possui ampla experiência em formações, elaboração e avaliação de projetos, tendo desenvolvido desde 1995 atividades em diferentes biomas e junto a diferentes públicos: agricultores, técnicos extensionistas, educadores, jovens, entre outros.
Para participar da seleção os(as) candidatos(as) devem enviar as fichas de inscrição, conforme as orientações provistas no Edital do curso. As inscrições poderão ser enviadas por correio até 11 de julho de 2013 (data de postagem) e por e-mail até 15 de julho de 2013.
O que: Curso e elaboração de projetos e captação de recursos com ênfase em Agroecologia.
Quando: de 27 de agosto a 27 de novembro de 2013 (em três módulos).
Local: Brasília/ DF.
Inscrições: Conforme orientações previstas no edital do curso, disponível no site: http://www.ispn.org.br/categoria/editais-e-documentos/editais/
Informações: (61) 3327-8085 e pelo e-mail: cursoscapta@ispn.org.br
Sobre o ISPN
O ISPN é um centro de pesquisa e documentação independente, sem fins lucrativos, sediado em Brasília, e tem como objetivo central contribuir para a viabilização do desenvolvimento sustentável com maior equidade social e equilíbrio ambiental. Assim, o Instituto atua no campo ecossocial, com foco nos povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares e suas organizações. Sua missão é contribuir para viabilizar o desenvolvimento sustentável com maior equidade social e equilíbrio ambiental, por meio da democratização do acesso a recursos financeiros, conhecimentos e informações de forma adaptada à realidade e às necessidades desse público, e da busca pelo fortalecimento da relação entre pesquisadores e comunidades.
Fonte: ISPN.

O desafio de captar recursos para pequenas organizações

Muitos devem se lembrar quando a cooperação internacional, e algumas fundações e institutos específicos, eram, para muitas pequenas organizações da sociedade civil, a espinha dorsal de sua renda. Mas isso era naquela época, e certamente não é assim agora!
Com a crise internacional, e a reorganização do investimento social privado brasileiro, muitas doações para apoio à operação das organizações foram cortadas, e isso obrigou principalmente as pequenas instituições a buscar aumentar seu financiamento de outras fontes.
Lembro-me de falar em um conferência em 2006, e o tema foi "captação de recursos é a criança negligenciada e abandonada do terceiro setor". Naqueles dias, captação de recursos era vista como um "mal necessário". Bem, agora é simplesmente "necessário"!
Algumas organizações, especialmente aquelas que prestam serviço social diretamente, estão agora começando a ir à procura de recursos com empresas, filantropos regionais e a comunidade local, realizando eventos para captação e outras iniciativas.
O que essa mudança de cenário significa para eles: isso significa que eles estão tendo que ganhar novas habilidades, investir em novos funcionários e chamar seus conselheiros e dirigentes a investir no futuro das organizações.
Enquanto as pequenas instituições "molham seus pés" nesse território muitas vezes desconhecido da captação de recursos, o maior desafio que eles enfrentam é "recuperar o atraso" em um momento em que os fundos são escassos e a necessidade pelo serviços da organização é elevado, tendo que fazer o investimento necessário para conseguir garantir o ingresso de recursos para sustentar-se. No Reino Unido, por exemplo, uma pesquisa recente identificou que as principais deficiências de competências profissionais nas pequenas organizações do terceiro setor estão relacionadas à captação com grandes doadores individuas, empresas e captação de recursos on-line.
É quase irônico que as organizações tenham que investir recursos nessas estratégias e ferramentas de captação de recursos quando a razão para explorar novas áreas de captação é justamente a falta de recursos! Conselheiros e dirigentes terão que ser corajosos ao apoiar o desenvolvimento do trabalho até que dê retornos efetivos, assim como as grandes ONGs, mais experientes, sabem que a captação de recursos não alcança sucesso de um dia para o outro. Leva tempo para construir relacionamentos com o apoio certo em todas as principais áreas de captação de recursos. Os elementos-chave para o sucesso serão um modesto investimento, com os dirigentes entendendo que investir na captação de recursos não trará tesouro para os cofres imediatamente.
Quando converso com captadores de organizações pequenas são as metas de captação irrealistas que prejudicam o seu trabalho. Bons captadores serão claros com os dirigentes e o Conselho sobre o que é possível, e estabelecerão uma estratégia de captação de recursos robusta e clara sobre o desenvolvimento de relacionamentos que darão frutos apenas nos meses seguintes, e às vezes anos à frente.
Ganhar as habilidades certas é também uma questão fundamental para pequenas organizações, que contam muitas vezes com apenas um captador na equipe, ou até mais frequentemente com profissionais que fazem mais de uma atividade na instituição, não somente captação (e, em alguns casos, nem isso!). Entender como desenvolver uma estratégia e como abordar cada área de especialização na capatação é um grande obstáculo a superar. A forma como escrevemos um projeto para um edital não é igual à como escrevemos uma proposta para uma empresa local. Adaptar nossa mensagem para diferentes públicos requer compreensão real dos diferentes mercados e é uma habilidade crucial para o captador completo. Da pesquisa citada anteriormente também apareceu que as as pequenas organizações têm pouco ou nenhum dinheiro para treinamento e, assim, obter as habilidades necessárias é uma verdadeira barreira para a captação de recursos bem sucedida.
Outra área-chave de preocupação é a falta, muitas vezes, das redes necessárias para construir relacionamentos com os principais atores locais e potenciais apoiadores. Muitas vezes, as estratégias de captação de recursos que darão frutos logo no início são investimentos fortes em eventos, captação com a comunidade local, etc. Leva tempo conseguir recursos da comunidade local, de negócios locais, de doadores individuais locais, e os relacionamentos devem ser construídos e confiança adquirida. Construindo as redes certas para ter acesso a áreas de alto retorno de captação de recursos é crucial.
Assim, ter expectativas e metas realistas, as habilidades certas, o tempo para crescer e redes para construir são cruciais para o sucesso da captação de recursos para pequenas organizações. Todas são realizáveis, e estamos em um momento emocionante de desenvolvimento econômico e crescimento da filantropia no Brasil e no exterior.
Na Inglaterra, inclusive, há uma campanha específica para arrecadação de funtos para pequnas organizações com orçamento menor de 5 milhões de reais por ano, e com iniciativas gratuitas de captação de recursos que as ajudarão a levantar recursos. Por que não pensar em algo assim para o Brasil?
Texto original de Pauline Broomhead, publicada pelo Institute of Fundraising em 21 de junho de 2013 e traduzido para o Brasil pela ABCR.
NOTA ABCR: os dois primeiros parágrafos e o último do texto acima são adaptações da ABCR para a realidade brasileira.

Organizações já podem captar recursos para a saúde via incentivos fiscais

Associações e fundações que possuam o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS) ou que estejam qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) já podem se beneficiar da lei 12.715/12, que autorizou a captação de recursos mediante incentivo fiscal para a execução de projetos de prevenção e combate ao câncer e prevenção e reabilitação da pessoa com deficiência. A remuneração do captador externo (quando no caso de não estar contratado junto à organização que capta recursos) ainda não está regulamentada, e a ABCR defende que ela seja sempre baseada em um valor fixo pré-definido, conforme o Código de Ética do Captador, e jamais tendo como parâmetro exclusivo um percentual do valor captado.
Abaixo, leia artigo publicado no site do GIFE com mais informações sobre essa nova opção para organizações da área de saúde e de atenção às pessoas com deficiência:
Organizações já podem captar recursos para a saúde via incentivos fiscais
As organizações da sociedade civil que atuam com projetos relacionados à oncologia ou deficiência física já podem se beneficiar com o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON) e o Programa Nacional à Atenção da Pessoa cm Deficiência (PRONAS/PCD), ambos da pasta da Saúde.  É o que garantiu o consultor jurídico do Ministério da Saúde, Dr. Fabricio Oliveira Braga, em evento realizado pelo GIFE e pelo escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados sobre a nova regulamentação.
Segundo Braga, basta que as organizações se cadastrem junto à Secretaria Executiva e tenham seus projetos alinhados às diretrizes e áreas prioritárias da política estabelecida pelo ministério.
A Lei 12.715/12, que contempla os programas, prevê que a iniciativa privada possa captar e canalizar recursos mediante incentivo fiscal para a execução de projetos de prevenção e combate ao câncer e prevenção e reabilitação da pessoa com deficiência. São elegíveis ao incentivo as associações e fundações que possuam o CEBAS ou tenham sido qualificadas como Organizações Sociais ou OSCIP.
As organizações interessadas devem, após devidamente credenciadas, enviar seus projetos para análise e aprovação das áreas técnicas da Secretaria de Atenção à Saúde. Os projetos aprovados serão publicados por meio de uma Portaria, autorizando assim a captação dos recursos. “A publicização dará credibilidade às organizações no momento da captação, como uma forma de comprovação de suas aptidões”, explicou Braga. Além da Portaria, a lista das entidades aprovadas estará disponível permanentemente no site do Ministério da Saúde.
Para cada projeto aprovado, o Ministério solicitará a abertura de duas contas correntes. A primeira terá a função de receber os recursos diretamente do doador, que serão transferidos para a segunda conta para que a organização responsável pelo projeto gerencie e movimente os valores captados de forma autônoma. Não há um valor mínimo necessário de captação para que os recursos sejam transferidos para a conta de movimentação. Basta que esteja descrito nos projetos os valores necessários para cada etapa.
A partir da aprovação do projeto pela pasta ministerial, a organização terá o prazo máximo de dois anos para iniciar a execução do mesmo. Segundo Braga, caso o valor total previsto não seja captado, o Ministério estuda a possibilidade de haver a readequação do projeto. A prestação de contas será feia diretamente ao Ministério da Saúde, via meio físico.
O período regulamentado para as doações das empresas que declaram o imposto de renda por lucro real é de 2012 a 2015, e para pessoas físicas que fazem a declaração detalhada é de 2013 a 2016, tendo deduções fiscais de até 1% de cada programa do Imposto de renda devido na declaração do ano subsequente. Vale destacar que os montantes alocados em prol tanto do PRONON como do PRONAS não concorrem entre si, nem tampouco com os valores destinados a projetos de outra natureza (como os projetos em cultura), o que aumenta o teto de incentivos a programas via dedução de imposto de renda para 8% do total devido.
Apesar de todo o esforço do Ministério da Saúde, algumas questões ainda estão indefinidas e geram dúvidas. Para o gerente geral da Fundação CSN, André Leonardi, a lei é um grande avanço, porém peca em alguns pontos da regulamentação. “É importante que as áreas técnicas sejam paritárias, com a sociedade civil participando de todas as fases dos processos, sendo responsáveis também pelas aprovações dos projetos.”, ressalta.
É possível que as organizações contratem intermediários para a captação sendo remunerados com o próprio valor do projeto. Porém, o teto da bonificação ainda não está definido. Leonardi defende que o uso de intermediários é positivo desde que seja estabelecido claramente um percentual. “Assim como acontece com os projetos de cultura, o valor de 15% é razoável para todos os interessados”.
“O FIA (Fundo para Infância e Adolescência) é uma evolução na questão de possibilitar que a dedução fiscal seja feita no mesmo ano em que se realiza a doação. O Ministério da Saúde deveria aproveitar o que se tem de melhor nas leis já existentes levando em considerações as experiências para aperfeiçoar a regulamentação dos programas”, completa Leonardi.

Ministério do Trabalho e Emprego financia iniciativas de finanças solidárias

Ministério do Trabalho e Emprego, do Governo Federal, publicou a Chamada Pública SENAES/MTE nº 001/2013 para selecionar projetos que tornem mais eficaz o fomento às finanças solidárias por meio do apoio e fortalecimento de bancos comunitários de desenvolvimento, de fundos solidários e de cooperativas de crédito solidário enquanto instrumentos de promoção do desenvolvimento territorial sustentável com superação da pobreza extrema, no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria, do Governo Federal. Até 23 milhões de reais estão disponíveis nesta chamada para organizações sem fins lucrativos.
Podem enviar propostas organizações cadastro no SICONV, atuem há 3 anos no tema e cujo objeto social se relacione às características do programa ou disponham de condições técnicas para executar o convênio.
A contrapartida solicitada pelo edital é de 2% do valor financiado, devendo ser exclusivamente financeira. O prazo para envio de propostas, que deverão ter duração mínima de 24 meses, é dia 07 de julho. O edital da Chamada Pública encontra-se aqui.

Ministério do Trabalho e Emprego financia iniciativas de finanças solidárias

Ministério do Trabalho e Emprego, do Governo Federal, publicou a Chamada Pública SENAES/MTE nº 001/2013 para selecionar projetos que tornem mais eficaz o fomento às finanças solidárias por meio do apoio e fortalecimento de bancos comunitários de desenvolvimento, de fundos solidários e de cooperativas de crédito solidário enquanto instrumentos de promoção do desenvolvimento territorial sustentável com superação da pobreza extrema, no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria, do Governo Federal. Até 23 milhões de reais estão disponíveis nesta chamada para organizações sem fins lucrativos.
Podem enviar propostas organizações cadastro no SICONV, atuem há 3 anos no tema e cujo objeto social se relacione às características do programa ou disponham de condições técnicas para executar o convênio.
A contrapartida solicitada pelo edital é de 2% do valor financiado, devendo ser exclusivamente financeira. O prazo para envio de propostas, que deverão ter duração mínima de 24 meses, é dia 07 de julho. O edital da Chamada Pública encontra-se aqui.

domingo, 4 de agosto de 2013

Inscrições para oficinas e seminários do III Ceará das Rabecas

Estão abertas até o dia 08 de agosto as inscrições para oficinas e seminários do III Ceará das Rabecas, projeto que tem o apoio da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará,  As atividades acontecem entre os dias 13 e 18 de agosto, nos espaços do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. São oficinas de xilogravura, toque de rabeca, construção de rabeca, fotografia e o seminário Cultura e Tradição com os temas – “Manifestações Tradicionais do Cariri e “Bandas de Música no Contexto Cultural Cearense”. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no site www.cearadasrabecas.com.br. Vagas limitadas. Mais informações (085) 3032 3333.

PROGRAMAÇÃO DAS OFICINAS E SEMINÁRIOS
OFICINAS:
Oficina Xilogravura: com Mestre João Pedro (Juazeiro-Ce)
De: 13 a 16 (terça a sexta) de agosto – 9h às 12h
Local: Ateliê do Centro Dragão do Mar

Oficinas “Construção de Rabecas”: com Di Freitas (Juazeiro-Ce)
De: 13 a 16 (terça a sexta) de agosto – 14h às 17h
Local: Local: Ateliê do Centro Dragão do Mar

Oficina “Fotografia e Tradição”: com Francisco Sousa (Fortaleza-Ce)
De: 13 a 16 (terça a sexta) de agosto – 9h às 12 h
Local: Mini Auditório do Centro Dragão do Mar

Oficina ”O Toque da Rabeca”: com Di Freitas (Juazeiro-Ce)
Dias: 17 e 18 (sábado e domingo) de agosto – 14h às 17h
Local: Mini Auditório do Centro Dragão do Mar
Necessidades: possuir a Rabeca

SEMINÁRIO CULTURA E TRADIÇÃO
Dia: 17.08 (sábado) – Tema: “Manifestações Tradicionais do Cariri“
Dia: 18.08 (domingo) – Tema: “Bandas de Música no Contexto Cultural Cearense”
Horário: 14h às 17h: 30
Local: Auditório do Centro Dragão do Mar


III Ceará das Rabecas - Apoio Secretaria de Cultura de Fortaleza -Secultfor. Apoio Cultural: Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult). Apoio Institucional: Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Governo Federal - através da Lei de Incentivo à Cultura, Articule Captação Sustentável. Realização e produção: Mungango Produções.

Serviço
Inscrições para oficinas e seminário do III Ceará das Rabecas
Até 08 de agosto
Realização: 13 e 18 de março
Local: Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura – Praia de Iracema.
Inscrições gratuitas
Programação e inscrições no www.cearadasrabecas.com.br
Mais informações: 085 - 3032 3333|8894 7717
@cearadasrabecas
Facebook: Ceará das Rabecas
Coordenação de Comunicação da Secretaria de Cultura do Ceará
(85) 8878 8805

Editais de Economia Criativa


INSCRIÇÕES ATÉ 13 DE SETEMBRO

O Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria da Economia Criativa (SEC), lança dois editais nesta quarta-feira (31), no Galpão Bela Maré, Rio de Janeiro.  A finalidade é contribuir para o desenvolvimento da Economia Criativa brasileira por meio do apoio financeiro à qualificação profissional e ao surgimento de novos empreendimentos nos setores criativos.
Os dois editais são dirigidos a instituições públicas e privadas sem fins lucrativos. O total de recursos investidos pelo MinC, nos dois editais, é de R$ 6.100.000,00. As inscrições iniciarão no dia do lançamento e ficarão abertas até 13 de setembro de 2013. Confira a publicação dos editais no Diario Oficial da União (31/7/2013, páginas 16 a 19, nº 146, seção 3). Confira os editais e formulários.
Formação e qualificação em gestão cultural
Edital de Apoio à Formação Para Profissionais e Empreendedores Criativos é voltado à realização de cursos para formação e qualificação em gestão no setor criativo, elaborados e ministrados por instituições públicas de ensino superior ou privadas sem fins lucrativos que atuam com formação.
Serão selecionados 11 projetos, divididos em três categorias: Gestão de Negócios e Empreendimentos; Gestão e Produção de Eventos; e Gestão de Carreiras. Os recursos a serem distribuídos nesse edital somam R$1.100.000,00.
Podem concorrer entidades que tenham no mínimo três anos de existência e atuação comprovada em pelo menos um dos 15 setores da Economia Criativa previstos pelo edital. Os cursos promovidos pelas instituições selecionadas devem oferecer vagas gratuitas, preenchidas por meio de processo seletivo público.
Investimento em incubadoras

Já o Edital de Fomento a Incubadoras de Empreendimentos da Economia Criativa tem a finalidade de fortalecer entidades que atuam com empreendimentos criativos e inovadores para que ampliem a oferta de vagas para a incubação. O total investido é de R$5.000.000,00. Serão contemplados até 20 projetos e cada projeto contará com o apoio do MinC no valor mínimo de R$250.000,00 e máximo de R$400.000,00.

O primeiro edital dessa modalidade lançado pelo MinC é dirigido a instituições públicas e privadas e privadas sem fins lucrativos que atuam como gestoras de incubadoras há, no mínimo, três anos.
Uma das metas da SEC/MinC é estruturar políticas de fomento a novos empreendimentos criativos. Algumas das poucas incubadoras públicas e privadas que atuam no setor têm capacidade de investimento limitada. "Queremos estimular as incubadoras que atuam nos setores criativos a ampliar sua capacidade", afirma a secretária da Economia Criativa do MinC, Cláudia Leitão.
 
(Ascom/MinC)
(Texto: Marcelo Leal - Comunicação Social  da SEC/MinC)