sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Instituto C&A divulga projetos selecionados em edital


O Instituto C&A finalizou o processo de seleção de projetos para a constituição de polos de leitura para obtenção de apoios técnico (encontros de formação, assessoria e monitoramento) e financeiro do programa Prazer em Ler. Foram selecionadas iniciativas de cinco cidades: Fortaleza (CE), Belém (PA), Salvador (BA), Duque de Caxias (RJ) e São Luís (MA). Ao todo, serão cinco novos polos de leitura. Estes se somarão aos sete já existentes, em Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Recife (PE), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Baixada Fluminense (RJ).

Em São Luís, o projeto selecionado foi o “Palco das Letras”, apresentado pela instituição Clube de Mães Mariana. Já em Salvador, o escolhido foi o “Proposta de Ação Conjunta de Processos de Leitura por Meio da Literatura Juvenil”, apresentado pelo Instituto das Irmãs Franciscanas da Imaculada. Em Fortaleza, o selecionado foi o “Leitura Viva: Das Instituições aos Quintais”, apresentado pelo Projeto Criança Feliz. Em Duque de Caxias, o projeto selecionado foi o “Tecendo uma Rede de Leitura”, apresentado pela instituição Programa de Formação e Educação Comunitária. Por fim, em Belém, o escolhido foi o“Roda de Leitura”, apresentado pela instituição Espaço Cultural Nossa Biblioteca. Em todos os casos, a organização que apresentou o projeto integra um conjunto com mais quatro instituições, que, juntas, constituem o polo de leitura.
Os projetos selecionados serão desenvolvidos entre janeiro e dezembro e receberão R$ 250 mil cada um. Ao final do ano, poderão ser renovados para extensão de apoio, conforme os indicadores de monitoramento e avaliação do programa Prazer em Ler.

Fonte: GIFE


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Fundo Japonês para o Ambiente Global recebe propostas .

Questões ambientais como mudanças climáticas, o buraco na camada de ozônio, desertificação e desflorestação de florestas tropicais são alguns dos temas cobertos pelo Fundo Japonês para o Ambiente Global, que recebe até o dia 25 de janeiro projetos de organizações japonesas ou de países desenvolvidos.
Essa oportunidade tem uma características específica que é exigir da organização que tenha um representante no Japão, ou parceria com alguma organização japonesa com experiência em atividades de conservação ambiental. É uma opção interessante para entidades que já tenham parcerias estabelecidas com organizações japonesas.
O financiamento mínimo é de 500 mil ienes (11.400 reais), para projetos de um ano, e a média do financiamento é de 4 milhões de ienes (91.200) reais.

Mais informações podem ser encontradas, em inglês, nessa página.

Embaixada Britânica recebe projetos para Fundo de Direitos Humanos e Democracia

A Embaixada Britânica em Brasília está recebendo projetos para o seu Fundo de Direitos Humanos e Democracia, que financiará projetos que promovam e protejam a liberdade de expressão, combatam a discriminação contra a mulher ou sejam da área de negócios e direitos humanos.
Os projetos apresentados e aprovados deverão começar em maio deste ano e ser finalizados até fevereiro de 2014. No entanto, há a possibilidade de projetos de duração de até 2 anos, e a Embaixada também receberá projetos que incluam outros países além do Brasil.
O processo de escolha dos projetos será feito em uma rodada única, portanto eles devem ser apresentados de forma completa. O prazo para envio, via e-mail, é dia 8 de fevereiro, e o financiamento máximo é de 200 mil libras, o que totaliza cerca de 630 mil reais.
Não está explícito na página da Embaixada na internet se os projetos devem ser enviados em inglês ou em português, porém o formulário e demais informações são apresentadas no idioma britânico. Para saber todas as informações dessa oportunidade clique aqui

Programa Ecomudança do Itaú seleciona projetos .


O Programa de Investimento em Projetos Ambientais - Fundo Itaú Ecomudança (Programa Ecomudança), iniciativa do Banco Itaucard S.A. e do Itaú Unibanco S.A., está com inscrições abertas para receber projetos de organizações da sociedade civil que atuem na área de eficiência energética, energia renovável, manejo de resíduos ou florestas.
O objetivo do Programa Ecomudança, segundo consta no edital, é estimular e fomentar projetos de redução de emissão de gases de efeito estufa promovidos por organizações sem fins lucrativos, mediante investimento financeiro para desenvolvimento de tais projetos.
O Programa dispõe de um total de R$ 679.171,84 (seiscentos e setenta e nove mil cento e setenta e um reais e oitenta e quatro centavos), valor que será dividido entre os projetos selecionados.
A data limite para envio das propostas é dia 8 de fevereiro. O edital e a ficha de inscrição estão disponíveis na página do Programa, clicando

Visão Mundial busca Gerente de Marketing para atuação em São Paulo .

Em nova oportunidade para profissionais que atuam com mobilização de recursos e áreas afins, a organização Visão Mundial Brasil contrata Gerente de Marketing para atuar em São Paulo, e está recebendo currículos até o dia 28 de janeiro.
Descrição da organização:
ONG Cristã Humanitária e de Desenvolvimento criada em 1950 e presente em aproximadamente 100 países. Trabalhando no Brasil desde 1975 com o enfrentamento da pobreza e da exclusão social, a Visão Mundial prioriza em seus programas as crianças e os adolescentes que vivem em comunidades pobres e em situação de vulnerabilidade, para promover o bem estar das pessoas.
Finalidade da Posição:
Desenhar e implementar a estratégia de aquisição de novos padrinhos e outros doadores individuais de acordo com a Estratégia Nacional de Marketing e Mobilização de Recursos e Política de Proteção à Criança. Consolidar os fundos individuais como uma das principais fontes de financiamento dos projetos da Visão Mundial no Brasil. Gerenciar a equipe de aquisição de padrinhos e doadores individuais.
Perfil desejado:
  • Graduação em Publicidade e Propaganda. Pós-graduação em área correlata é desejável.
  • Sólida experiência em planejamento de marketing, mídia e campanhas de publicidade.
  • Experiência em marketing digital.
  • Experiência em criação.
  • Experiência em marketing direto desejável.
  • Experiência com captação de recursos é desejável.
  • Experiência em gerenciamento de processos e equipe
  • Identificação com a causa da Visão Mundial.
Principais Atividades:
  • Garantir o alcance da meta proposta para o segmento em questão.
  • Desenhar e implementar a estratégia de aquisição de novos padrinhos, madrinhas e doadores individuais.
  • Trabalhar junto com agência na concepção e execução de campanhas.
  • Monitorar indicadores de desempenho de marketing assegurando que cumpram com os padrões estabelecidos
  • Desenvolver insumos de inteligência de mercado e análise de resultados para uma efetiva tomada de decisão e investimento.
  • Prospectar e negociar com mídias.
  • Desenvolver novos produtos de captação de doadores individuais.
  • Planejar e acompanhar o orçamento da área.
  • Elaborar relatórios de análise de campanhas.
  • Coordenar, apoiar e supervisionar a equipe de aquisição de padrinhos, madrinhas e doadores individuais, assegurando um alto desempenho dos colaboradores.
  • Trabalhar em parceria com a equipe de Relacionamento com Doador a cada campanha.
  • Realizar as ações de benchmarketing com outras organizações e escritórios da Visão Mundial em outros países.
Competências Técnicas
Pessoas & Cultura
  • Conhecimento de mídias offline (rádio, revista, jornal e mala direta)
  • Conhecimento de mídias digitais (site, email-mkt e mídias sociais)
  • Capacidade de Autogerenciamento
  • Excelente comunicação verbal e escrita em português
  • Bom conhecimento e experiência no uso de aplicativos de MS Office (Word, Excel, PowerPoint); Internet e Corel Draw
  • Nível avançado (escrita, leitura e fala) em inglês.
  • Espanhol desejável
Competências Essenciais
  • Competências Empreendedoras: produzir resultados e serviços de qualidade. Praticar a responsabilidade e integridade. Comunicação eficaz de informações
  • Competências de raciocínio: pensar de forma clara, profunda e amplamente. Entender a área de ajuda humanitária. Entender a Missão e as operações da Visão Mundial. Prática contínua da inovação e criatividade
  • Competências de auto-gestão: Demonstrar valores centrados em Cristo na vida e no trabalho, Aprendizado que visa o crescimento e o desenvolvimento, Manter a eficácia e o equilíbrio entre trabalho/vida
  • Competências de Relacionamento: Construir relacionamentos de cooperação. Praticar a diversidade cultural e de gênero. Influenciar pessoas e grupos.
Competências Comportamentais
  • Demonstrar um senso de urgência adequado ao permanecer calmo e no controle sob pressão;
  • Construir relacionamentos em todos os níveis da organização e sensibilidade para atendimento;
  • Entender e realizar a ponte das culturas diferentes existentes dentro da organização;
  • Orientação para resultados
  • Explicitar poder de convencimento
  • Forte capacidade de análise e de resolução de em solucionar as demandas urgentes
  • Inovar processos, trazendo soluções mais eficazes que facilitem o fluxo de trabalho
  • Habilidade para lidar com pessoas de diversos credos e formações e facilidade no relacionamento interpessoal
  • Perceber e agir adequadamente nas situações que exigem tomadas de decisões rápidas
  • Compreender a missão, valores e normas da Visão Mundial, para que o trabalho desenvolvido siga os princípios da mesma
  • Alta confiabilidade, confidencialidade e discrição no tratamento das informações.
  • Relacionamento eficaz com públicos diversificados
  • Foco em resultados
  • Análise de resultados de campanhas
  • Testes de abordagens, canais e peças
  • Gestão de equipe
Benefícios:
Assistência Médica (para o Titular e dependentes, custos compartilhados), Assistência Odontológica, Previdência Privada (a Instituição deposita contrapartida ao depósito do Funcionário, até um limite 8% percentual), Auxilio Creche e Seguro de Vida em grupo
Regime de contratação: CLT (Efetivo)
Enviar CV.s: visaomundial_rh@wvi.org Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. com assunto: Gerente de Marketing
Interessados enviar curriculo até dia 28 de Janeiro de 2013.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Abong lança estudo sobre o “Acesso das organizações de defesa de direitos e bens comuns aos Fundos Públicos Federais” e Guia Eletrônico temático



O estudo e a página eletrônica especial têm por objetivo fortalecer as organizações que apostam na construção democrática, na transparência e no controle social

Para retratar o atual contexto de institucionalização das relações entre o governo federal e as organizações da sociedade civil, a Abong, com apoio da EED-Pão para o Mundo, realizou uma pesquisa sobre as relações entre o governo federal e as organizações da sociedade civil (OSC) do campo da defesa de direitos e bens comuns no tocante ao acesso aos fundos públicos federais. A análise aborda a nova estrutura do Plano Plurianual referente ao período 2012/2015 e a Lei Orçamentaria Anual para 2012, reafirmando tais instrumentos como bases para o estabelecimento de parcerias de fato referenciadas em princípios democráticos e republicanos. Com isso, traz informações detalhadas sobre alguns recursos federais disponíveis em áreas de especial interesse para as associadas.

O estudo, intitulado “Acesso das organizações de defesa de direitos e bens comuns aos Fundos Públicos Federais”, baseia-se também em uma pesquisa realizada junto a um grupo de associadas que estabeleceram convênios com o governo federal em período recente, além de entrevistas com gestores públicos.

Os resultados indicam alguns avanços na interação entre órgãos governamentais e organizações da sociedade civil, tais como a efetiva interseção entre políticas desse governo com as pautas das organizações de defesa de direitos e bens comuns; a aposta de alguns gestores na participação social como fator estruturante da política; a maior transparência promovida pela implantação da Plataforma do SICONV; e mais democracia com chamamento público por meio de editais. Dentre os obstáculos, destacam-se principalmente a burocracia e a insegurança jurídica.

Ainda que restrito à esfera federal, o estudo estabelece parâmetros para analisar e aperfeiçoar a relação das organizações com os poderes públicos estaduais e municipais. O conjunto dos dados e opiniões dos atores envolvidos demonstra que, apesar de existirem áreas de interseção entre os propósitos políticos do governo e das organizações, não há uma política de participação social que conte com um marco legal e fontes de recursos adequados. Sem essa política e esse marco legal, o bom uso dos recursos públicos fica ainda à mercê da boa vontade dos gestores públicos e de organizações de fato comprometidos com os direitos e os bens comuns ou da má fé de oportunistas que concebem ONG como mecanismo para driblar os necessários rigores no controle e prestação de contas do uso de recursos públicos.

Acesse aqui o estudo completo

Guia Eletrônico

Os resultados deste estudo, bem como outros documentos e informações, estão disponibilizados no formato “Guia Eletrônico”, disponível em uma página eletrônica especial criada pela Abong sobre a temática – acesse aquihttp://www.abong.org.br/fundospublicos/. Este instrumento tem por objetivo disponibilizar informações atualizadas sobre fundos públicos no Brasil, para promover um melhor acesso aos mecanismos de financiamento pelas organizações da sociedade civil. Nesse sentido, o Guia fortalece aquelas que apostam na construção democrática, na transparência e no controle social, na luta por justiça social e desenvolvimento sustentável. É com gente assim e com organizações da sociedade civil autônomas e fortalecidas que poderemos combater e vencer os oportunismos.

Histórico

Entre 2000 e 2005, a Abong publicou anualmente um Manual de Fundos Públicos, com o objetivo de informar às associadas e ao público em geral sobre recursos públicos disponíveis para organizações da sociedade civil, com atuação nas áreas do desenvolvimento social e direitos humanos, abarcando órgãos públicos federais e embaixadas. Os levantamentos resultaram de uma parceria da Abong com o PAD – Processo de Articulação e Diálogo – iniciativa que reúne entidades europeias e brasileiras que promovem a cooperação internacional para o desenvolvimento justo e sustentável e a democracia. A EED-Pão para o Mundo é membro atuante do PAD.

Ao iniciar a publicação desses manuais, a direção da Abong marcava posição a respeito da legitimidade do acesso de organizações não governamentais aos fundos públicos, sem que isso as reduzisse a meros braços executores das políticas governamentais. Tratava-se de disputar o reconhecimento dessas entidades como atores de uma esfera pública ampliada que, sem diminuir as responsabilidades do Estado na promoção de políticas públicas universais, promovem a participação e o controle social, sendo indispensáveis à democracia.

A evolução das bases de sustentação política e financeira das associadas da Abong desde então confirma o acerto da aposta política dessa iniciativa. O último estudo sobre o perfil das associadas realizado pela Abong aponta que entre 2003 e 2007 aumentou seu acesso aos fundos públicos federais. Em 2003, eram 37% as que tinham acesso a esse tipo de recurso, contra 60% em 2007. O estudo mostra também que essas entidades vêm diversificando sua base de sustentação, que anteriormente se concentrava na cooperação internacional, acessando uma variedade de fontes: para 80% das associadas, os recursos federais não representavam mais que 20% de seus orçamentos em 2007, padrão que se repete também no acesso aos recursos estaduais e municipais.

É provável que, de 2007 para cá, os recursos públicos tenham senão crescido, pelo menos mantido sua participação nos orçamentos das entidades do campo da Abong, indicando a consolidação de zonas de interseção entre um certo conjunto de políticas governamentais e as expertises e objetivos de um campo de organizações não governamentais identificadas com a defesa dos direitos e dos bens comuns. Ocorre que, sem dúvida nenhuma, o acesso das ONGs aos recursos públicos se dá num contexto de grande insegurança jurídica, que acaba por comprometer a necessária autonomia que essas entidades deveriam manter em relação ao Estado, e também por fragilizá-las do ponto de vista de sua institucionalidade e reconhecimento social.

Por falta de um marco regulatório adequado, pelo qual a Abong vem lutando há mais de 20 anos, as parcerias de ONGs com governos vêm causando dores de cabeça tanto às organizações quanto aos gestores públicos que apostam na participação social como meio legítimo e eficaz de promover políticas públicas. Exigências burocráticas descabidas, muitas delas geradas pela equivocada equiparação das ONGs com órgãos públicos ou com empresas, somadas aos atrasos na liberação de verbas e morosidade na análise de prestações de contas desanimam agentes governamentais e organizações comprometidas com o sentido público de seus projetos e programas. Por outro lado, a mesma falta de um marco legal adequado permitiu que gestores/as e organizações menos comprometidos com esse espírito público firmassem convênios e termos de parceria que implicaram em mau uso dos recursos públicos, provocando a onda de criminalização que prejudica a todas as organizações e gestores públicos indistintamente e, o que é mais grave, solapa a crença da sociedade nas instituições democráticas.

Financiamento para organizações que atuam com prevenção da transmissão da AIDS


A organização ViiV Healthcare publicou edital do seu fundo que apoia projetos de organizações que atuam com pessoas portadoras do vírus da AIDS e que disponibiliza de 75 mil a 400 mil libras para projetos de até três anos (220 mil a 1 milhão e 200 mil reais, aproximadamente).
O foco da entidade é financiar projetos de 15 países, para onde será destinado 80% dos recursos disponíveis. O Brasil não faz parte da lista dos 15 países, mas organizações nacionais podem ainda assim enviar propostas, que elas serão avaliadas.
Nessa oportunidade, não é necessário enviar um projeto completo na primeira fase, e sim o que se chama "documento de síntese" (concept note). Documento devem ser enviados, em inglês ou francês, até o dia 12 de março, e mais informações podem ser obtidas clicando aqui.