segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Ploughsares Fund recebe propostas até o dia 15 de março


O Fundo Ploughsares, com base nos Estados Unidos, e que apoia projetos que combatam o uso da energia nuclear, recebe até o dia 15 de março propostas de organizações da sociedade civil que atuem para promover um mondo livre dos riscos da energia nuclear.
Dentre as prioridades de financiamento da organização, que também apoia indivíduos, está promover a eliminação de armas nucleares, prevenir a emergência de Estados nucleares e construir a paz e segurança regional.
Não há, de forma explícita, a indicação de qual o valor financeiro apoiado. Propostas devem ser enviadas em inglês com no máximo 20 páginas. Mais informações, clicando aqui.

UNCCD recebe propostas para edição 2013 do Prêmio Terra para a Vida


A Convenção das Nações Unidas para Combater a Diversificação (UNCCD) está com as inscrições abertas para receber indicações de organizações da sociedade civil para a edição 2013 do seu Prêmio Terra para a Vida, que distribuirá um total de 100 mil dólares (quase 200 mil reais) para os escolhidos.
O objetivo desta premiação é reconhecer a excelência em gestão sustentável da terra, ampliar a conscientização das pessoas em relação aos benefícios globais da geração e preservação do solo e dar visibilidade aos vencedores para ampliarem o seu trabalho.
A chamada do Prêmio está publicada em vários idiomas, dentre os quais inglês, francês e espanhol, mas infelizmente não em português. Propostas podem ser enviadas até o dia 15 de março. Mais informações clicando aqui.

sábado, 16 de fevereiro de 2013



Desenvolvimento Local e Fundações Comunitárias em Áreas Urbanas: desafios e oportunidades

Autor:Fundação Tide Setúbal e GIFEEditora:GIFEEdição:1ª Edição/ 2010ISBN:978-85-62058-05-9Páginas:140

desenvolvimento_local_e_fundacoes_comunitarias_baixa.pdf 
PUBLICAÇÃO ESGOTADA

A realidade tem mostrado que para obter sucesso nos processos de desenvolvimento local é preciso manter um diálogo constante e construir parcerias efetivas entre os diferentes atores, estabelecendo novos padrões de governança territorial, que possibilitem ampliar o alcance e evitar os riscos de gerar ações altamente meritórias do ponto de vista conceitual, mas de impacto extremamente reduzido quando confrontadas com a dimensão dos problemas que se dispõem a enfrentar. Como realizar essa tarefa e qual o papel das fundações comunitárias na instituição desses novos modelos de governança são alguns dos pontos que exigem maior aprofundamento. 

Para ampliar a discussão, a Fundação Tide Setubal e o GIFE realizaram um evento, com representantes de organizações públicas e privadas e lideranças comunitárias. Principais desafios, conflitos e pontos de convergência e de sinergia existentes entre os temas do desenvolvimento local e das fundações comunitárias no Brasil geraram um rico debate. O conteúdo está registrado nesta publicação. 

Como encontrar e manter um excelente captador de recursos


Temos divulgado pela ABCR o ideal da captação de recursos como sendo uma área estruturada nas organizações da sociedade civil, independente do título que ela venha a ter: captação/mobilização de recursos, desenvolvimento institucional etc. Faz parte também da nossa missão promover a atividade de captação, e não à toa divulgamos oportunidades para os que atuam na área, editais de financiamento de projetos e artigos de interesse, além de realizar o mais importante evento sobre o tema no país: oFLAC - Festival ABCR.
A captação de recursos profissionalizada exige captadores preparados e dedicados, e tendo isso em consideração elencamos algumas dicas que consideramos que podem ser relevantes para quem busca contratar um excelente captador de recursos:
1 – Pense antecipadamente: não contrate simplesmente alguém que possa escrever projetos para editais, ou que só saiba trabalhar com indivíduos. Considere toda a estrutura financeira da sua organização e contrate alguém que possa desenvolver e executar uma estratégia de fortalecimento e crescimento de todos os aspectos dessa estrutura financeira.
2 – Desenvolva um plano financeiro: não tenha expectativa de contratar alguém que vai fazer o dinheiro aparecer por mágica. Seu captador principal tem que estar responsável por desenvolver e executar uma estratégia financeira abrangente para a sua organização, e isso que significa que você precisa ter uma estratégia financeira. Sem ela, seu captador e sua organização vão afundar.
3 – Pague um salário real: é relativamente comum ver, inclusive nas divulgações feitas pela ABCR, vagas selecionando captadores experientes e que remuneram no nível de juniores. Se você não tem o orçamento apropriado para pagar o que o mercado de profissionais requer, acumule recursos para financiar os primeiros dois anos do salário do profissional. Assim que você tiver um excelente captador na sua equipe, ele ou ela poderá financiar o seu próprio salário como parte do crescimento global da receita da organização.
4 – Trabalhe com eles: é muito comum ver profissionais solitários tentando captar todo o recurso por conta própria. Se você vai alinhar sua missão e o dinheiro, deverá garantir que todos na organização (equipe e diretoria) entendam o papel do captador em trazer recursos até ela. Crie a cultura da filantropia entre a equipe para que até aqueles que não tenham metas de captação como parte do seu trabalho entendam que conversar com potenciais doadores, receber visitas e escrever notas de agradecimento são críticos para manter a organização em atividade. E garanta que a Diretoria tenha conhecimento de captação de recursos e discuta sobre metas de captação para a própria Diretoria.
5 – Contrate captadores suficientes: nos Estados Unidos, há o entendimento que um captador com dedicação integral (full-time) consegue captar até 500 mil dólares por ano, cerca de um milhão de reais. Se você pretende captar mais dinheiro, e conta só com um profissional para isso, o risco de torná-lo insatisfeito com o trabalho é maior.
6 – Disponibilize ferramentas de captação: não contrate um excelente captador para depois não oferecer a a ele ferramentas importantes, como cadastro de doadores, página interativa na internet, materiais de marketing, de pesquisa e apoio. Não há vantagem contratar alguém com grandes ideias e sem condições de torná-las realizáveis. Se você não tem orçamento para as ferramentas e apoio adicional, fortaleça primeiro sua capacidade institucional para depois ir adiante.
7 – Treine seus captadores: ninguém conhece de tudo. Em qualquer profissão temos a expectativa de enviar empregados para conferências, proporcionar aulas a eles, prepará-los durante o caminho, etc. Não espere que seu captador de recursos saiba de tudo o que se tem para conhecer. Proporcione oportunidades de aprendizado, de relacionamento com outros na mesma área e de crescimento contínuo das suas habilidades. Uma dica para isso? FLAC – Festival ABCR 2013!
Se você quer atrair e manter alguém que vai desenvolver uma estrutura financeira sustentável para sua organização, não deixe seu captador “no escuro”. Integre-o verdadeiramente à sua organização e ofereça as ferramentas, apoio e recursos necessários para que ele tenha sucesso no trabalho. E boa sorte!

Aumentando o recurso livre da organização


A dependência das organizações às doações que precisam integralmente investidas em projetos, o chamado recurso "vinculado" (ou "restricted", em inglês), as deixam bastante vulneráveis financeiramente. Por isso, é importante buscar, dentro da estratégia de captação de recursos da entidade, uma diversificação que traga mais recursos livres, não-vinculados, e que proporcionem a manutenção das atividades operacionais.
Aumentar a arrecadação de recursos não-vinculados, no entanto, não é uma tarefa fácil, e por isso identificamos cinco dicas que podem ser úteis aos captadores:
1 - Reconheça a necessidade de mudança. Não há porque tentar inovar: fontes de recursos vinculados não vão sustentar o trabalho da organização.
2 - Desenvolva o caso e encontre a história. É preciso ser capaz de justificar os motivos dos beneficiários da organização precisarem dela e das atividades que ela desenvolve. Se não é possível sequer justificar isso internamente, e acreditar nisso, então os doadores também não vão acreditar. Identifique que tipos de doadores se almeja e encontre a história e mensagem do trabalho que vai conectá-los.
3 - Faça perguntas. Deve-se iniciar com pequenas mudanças em ações que já se realizam. Por exemplo, se um boletim periódico é enviado, que tal fazer dele uma carta de um pedido de doação ("appeal")?
4 - Invista. É importante ser disciplinado e investir o recurso livre que for inicialmente captado e multiplicá-lo em mais recursos livres, investindo em captação de recursos.
5 - Mantenha registros dos contatos. Até que os programas de captação de recursos não-vinculados sejam desenvolvidos, todos os seus stakeholders são potenciais doadores e deve-se ser possível agradecer aos que já doam, bem como manter contato com aqueles que podem fazê-lo no futuro.
E, seguindo ou não as dicas acima, não se esqueça: captação de recursos é planejamento, e não ação de impulso.

Fundação Rockefeller recebe indicações de organizações que atuem de forma inovadora

A Fundação Rockefeller está recebendo indicações do mundo inteiro para o seu Prêmio de Inovadores do Próximo Século (Next Century Innovators Awards). Podem ser apresentadas organizações da sociedade civil que atuem com as pessoas mais vulneráveis e pobres, de forma inovadora e promovendo o bem estar da humanidade. O prêmio é de até 100 mil dólares, quase 200 mil reais.
As organizações indicadas devem estar aplicando a inovação em um formato diferente, e a Fundação Rockefeller entende "inovação" como uma quebra de práticas anteriores que ocorre quando distintos pontos de vista são combinados ou imaginados de novas maneiras, ou quando um novo caminho é criado para resolver problemas sociais intrincados. Pessoas físicas também podem ser indicadas.
Toda a candidatura deve ser realizada em inglês, diretamente no site da Fundação, que está acessível clicando aqui. O prazo para indicação é dia 28 de fevereiro.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Fundação Interamericana recebe projetos durante o ano todo


A Fundação Interamericana (IAF) faz um convite para apresentação de propostas para seu programa de doações.
A IAF financia iniciativas de autoajuda de grupos de base e para organizações não-governamentais que os apoiam para promover o desenvolvimento econômico, melhorar as condições de vida e incentivar a participação de pessoas desfavorecidas e excluídas na vida da respectiva comunidade. A IAF não identifica problemas nem sugere projetos; ao contrário, responde a iniciativas apresentadas. Os projetos são selecionados para financiamento por seus méritos e não por setor.
IMPORTANTE: A IAF apoia somente projetos na América Latina e no Caribe.
As propostas podem ser apresentadas durante todo o ano e serão analisadas à medida que forem recebidas. Todas as apresentações devem conformar-me às diretrizes aqui indicadas.
Critérios
A IAF procura o seguinte em uma proposta que financia:
  • soluções inovadoras para problemas de desenvolvimento;
  • uso criativo dos recursos comunitários;
  • uma gama diversa de vozes da comunidade no desenvolvimento e execução do projeto;
  • participação substancial dos beneficiários no seguinte:
    • identificação do problema abordado;
    • o método escolhido para resolvê-lo;
    • a formulação do projeto; e
    • a gestão e avaliação de atividades.
  • parcerias com o governo local, comunidade empresarial e outras organizações da sociedade civil;
  • potencial para fortalecer todas as organizações participantes e suas parcerias;
  • viabilidade;
  • indicação de sustentabilidade;
  • contribuições de contrapartida do proponente, dos beneficiários e de outras fontes;
  • potencial para gerar aprendizagem;
  • resultados mensuráveis;
  • comprovação da capacidade melhorada de autogvernança.
Os seguintes casos não se qualificam a receber doações da IAF:
  • propostas apresentadas ou enviadas por órgãos públicos;
  • propostas de indivíduos;
  • propostas apresentadas ou enviadas por entidades fora do país no qual o projeto está localizado;
  • propostas de grupos que não contribuem com recursos financeiros ou em espécie para as atividades propostas.
  • propostas associadas com partidos políticos ou movimentos partidários;
  • atividades puramente religiosas ou sectárias;
  • pesquisa pura;
  • projetos de bem-estar de qualquer espécie, instituições de caridade ou propostas unicamente para projetos de construção e/ou equipamento;
  • pedidos de doações inferiores a US$25.000 ou superiores a US$400.000;
  • projetos cujo objetivo não seja incentivar a capacidade compartilhada dos beneficiários para a auto-ajuda.
A IAF aceita propostas de doação em espanhol, português, inglês, francês ou crioulo haitiano durante todo o ano.

As propostas podem ser enviadas por correio diretamente a Inter-American Foundation, Program Office. A IAF não aceita propostas enviadas por fax.

As propostas também podem ser enviadas por correio eletrônico a: proposals@iaf.gov. As propostas enviadas por correio eletrônico deverão incluir o nome do país na linha de “Assunto” do correio eletrônico.

Nota: A caixa postal de propostas enviará uma resposta automática quando receber o correio eletrônico com sua proposta. Se não receber esta resposta automática, favor revisar sua caixa postal de correios não solicitados ou "spam". Se não encontrar a resposta automática nessas pastas, favor escrever a inquiries@iaf.gov para receber uma confirmação.

A avaliação inicial de propostas demora cinco meses, e um pequeno número de propostas serão analisadas em mais detalhe mediante visitas locais. A IAF notificará os proponentes que já não estejam sendo considerados. A avaliação das propostas ganhadoras pode durar até 12 meses, dependendo da complexidade do projeto e do número de visitas que se façam necessárias.
Favor contatar o Representante da IAF para seu país se tiver qualquer pergunta, o escreva ainquiries@iaf.gov
Formatos

O formulário de solicitação da IAF tem três partes necessárias:

Parte 1: Capa. Deve ser preenchida com a informação requerida.
Parte 2: Narrativa. As respostas às perguntas não podem ultrapassar 10 páginas em espaço duplo com letra corpo 12.
Parte 3: Orçamento. Seguir o modelo.

IMPORTANTE: As propostas que ultrapassarem os parâmetros acima serão rejeitadas. A não-apresentação de todo o material requerido resultará em desqualificação. Não incluir anexos.

Clicar aqui para fazer o download de o formulário para apresentação em formato Word e osumário de convite.

Brasil está entre os 10 países com maior número de voluntários


Estudo realizado pela organização britânica Charities Aid Foundation – CAF, o “World Giving Index 2012 – A global view of giving trends”  mostra que o Brasil, embora ocupe apenas a 83ª posição no ranking dos países mais generosos em doações (liderado pela Austrália), está entre os dez países com o maior número de voluntários - cerca de 18 milhões.

A pesquisa traça um panorama global das doações a partir de dados coletados em 146 países, a partir de 155 mil entrevistas, e revela tendências diversas do setor filantrópico. O estudo indica que, embora os comportamentos variam de acordo com a faixa etária, os números sugerem que, em geral, os jovens parecem menos solidários.

Algo que não parece ter muito respaldo, pelo menos no Brasil. Um dos exemplos é empresa C&A, que mantém há 20 anos o seu programa corporativo de voluntariado, por meio do Instituto C&A. Com 6 mil funcionários atuando, a missão do programa é contribuir para a educação de crianças e adolescentes em organizações sociais localizadas próximas a área de atuação da empresa.
 “Desde o início houve uma diretriz muito clara de dar oportunidade de participação social conectado a uma causa aos funcionários”, declara a gerente da área de mobilização do Instituto C&A, Carla Sattler. É interessante ao notar que a maioria dos voluntários são jovens entre 18 e 25 anos, e que 75% deles estão no primeiro emprego.

“Damos o suporte para que eles se sintam seguros e as ações de voluntariado acontecem durante o horário de trabalho, por considerarmos a realidade desses jovens. É um caminho valiosíssimo para que se faça um trabalho consolidado de médio à longo prazo”, declaro Carla.O Instituto distribui para os voluntários, o Guia do Voluntário, uma agenda temática que marca a cadência das atividades do voluntariado ao longo do ano de trabalho.

Outro exemplo é o Banco Bradesco, que acaba de completar 5 anos de Programa Voluntários, que atualmente conta com mais de 13 mil voluntários, sendo 95% deles funcionários da própria organização. “A sustentabilidade têm sido vista de uma forma estruturada e organizada dentro do banco, com constantes treinamentos e formação de lideranças”, afirma a responsável pela área de sustentabilidade Ivani Benazzi de Andrade.

Com uma política de voluntariado com premissas básicas de ações a serem desenvolvidas pelos funcionários, o Bradesco se padroniza, inclusive com um Comitê de Facilitadores que difundem as boas práticas do voluntariado. Por meio do seu treinamento online, o e-learning, os voluntários se capacitam e são estimulados por diretorias departamentais.

 “Os líderes voluntários tomam corpo dentro dos departamentos e se tornam facilitares para movimentarem as pessoas, passando a ser um canal de transformação dentro da organização”, completa Ivani.

O estudo “World Giving Index 2012 – A global view of giving trends”, que no Brasil é divulgado pelo IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), traz ainda que cerca de 65 milhões de brasileiros ajudaram um desconhecido no último mês e 35 milhões contribuem financeiramente com causas sociais.

Comunicação é fundamental para que terceiro setor consiga mais recursos

 O IDIS publicou texto no início de janeiro debatendo a importância de uma comunicação profissional e eficiente para o sucesso do trabalho realizado pelo captador de recursos, e discutindo também temas como o perfil do doador e o impacto da legislação nas doações dos brasileiros. O artigo conta com contribuição do Presidente da ABCR, João Paulo Vergueiro, de Rodrigo Alvarez, que é fundador da ABCR e atua profissionalmente no IDIS, e deFernando Rossetti, do GIFE.
Sobre o perfil do doador, por exemplo, Rodrigo Alvarez comenta no texto: As estratégias de comunicação têm de estar ligadas, claro, ao perfil dos doadores brasileiros que, diz Alvarez, está mudando. Se antes eles eram predominantemente doadores locais – ou seja, doavam mais guiados pela proximidade física com a entidade social –, aos poucos ganham peso aqueles engajados em causas específicas. “A pessoa acaba privilegiando entidades reconhecidas, ligadas a grandes causas, como o Greenpeace, Fundação Abrinq, SOS Mata Atlântica”, comenta. “A pessoa se engaja e doa.”
O conteúdo deste artigo é de fundamental importância para a comunidade de captadores e mobilizadores de recursos do país, que devem refletir a partir da análise lá realizada e internalizar o debate nas suas organizações, aprimorando o trabalho realizado.
Para ler o seu conteúdo na íntegra, clique aqui.


Artigos FLAC - Festival ABCR 2013: Ética e ONGs no Brasil

Muito se tem falado em ÉTICA nos últimos tempos, especialmente após os escândalos das CPIS das ONGS. Embora para muitos o sinônimo de ONG esteja ligado à corrupção, a esquemas e como fraudar o erário público, devemos esclarecer e sermos taxativos: foram meia dúzia de ‘entidades-laranja’ a serviço de velhos corruptores, não representando um setor que movimenta quase 5% da economia brasileira, um setor aonde o combustivel é a solidariedade, marca do povo brasileiro: solidário e trabalhador.
Nesse sentido, a ABCR possui como um de seus temas centrais de debate e bandeira de luta, um Código de Ética que disciplina a prática profissional, ressalta princípios de atuação responsável e propõe condutas éticas elevadas a serem seguidas pelos seus associados e servir como referência para todos aqueles que desejam captar recursos de atuação de uma figura central nas entidades: o captador de recursos. Esse, por sua vez, na grande maioria é o próprio dirigente da entidade, muotos, inclusive voluntários, aqueles envolvidos diretamente com a causa que a defendem e lutam por ela, trazendo recursos (e aqui falamos de todo tipo de recursos: humano, material e, por fim, financeiros).
A ABCR é uma entidade associativa, sem fins lucrativos, completando 13 anos de existência, com associados em todo Brasil, que tem como finalidade cumprir sua missão de promover e desenvolver a atividade de captação de recursos no Brasil, apoiando o Terceiro Setor na construção de uma sociedade mais justa e ética, traz a discussão, todo os anos - há 4 edições - um festival sobre captação de recursos, aonde são debatidas grandes temáticas sobre o assunto.
Na sua 5ª edição, que ocorrerá de 23 a 25 de abril, em Salvador, Bahia, o FLAC – Festival ABCR apresentará temáticas importantes como essa e outras, em prol de um terceiro setor profissionalizado, ético e que promova as mudanças sociais necessárias.
Para mais informações e inscrições no Festival ABCR: www.flac.org.br
Jonas Leandro Flores, Diretor de Ética e Conduta Profissional da ABCR.

CESE lança nova edição da chamada Mobilizando Recursos Locais


Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE) lançou em janeiro nova edição da sua chamada anual de projetos Mobilizando Recursos Locais, que objetiva contribuir para a sustentabilidade de organizações populares em todo o país e dobra o valor arrecadado localmente pela instituição, até o limite de 10 mil reais por projeto.
Serão apoiados projetos que contribuam para a melhoria de qualidade de vida, especialmente aqueles voltados para combate à violência, geração de renda, preservação ambiental, educação, cultura, lazer, saúde, segurança alimentar e nutricional, acesso à água, habitação e meio ambiente.
Os projetos podem ser enviados até o dia 11 de março e devem seguir o formulário disponibilizado na página da CESE. www.cese.org.br

Fundo Anual, você sabe o que é?


Um dos mais importantes fluxos de receitas que a uma organização pode ter é para financiar o seu fundo anual. Mas você sabe o que é isso?
O fundo anual é um esforço concentrado que a organização realiza para obter doações anuais para apoiar, pelo menos em parte, sua própria estrutura. Esse dinheiro que entra não está comprometido com nenhum projeto específico, o que garante a subsistência da organização enquanto ela desenvolve suas atividades sociais.
O fundo anual não tem o mesmo "charme" de um evento de captação de recursos, ou os objetivos concretos de uma campanha capital, mas é um lembrete permanente aos doadores e à sociedade da missão da sua organização. E desenvolver uma campanha bem planejada para o fundo anual vai significar mais doadores e maior flexibilidade no trabalho do dia-a-dia da organização.
No geral, o fundo anual é financiado com recursos de pessoas físicas, em campanhas realizadas anualmente justamente com esse fim, e no qual as pessoas são convidadas a doar por carta, campanhas virtuais ou pedidos diretos às pessoas. Mas pode também envolver empresas e outros doadores.
E qual a melhor coisa a se fazer para mobilizar recursos para o fundo anual? Planejar a partir do final da campanha para o começo. Isso mesmo, comece do FINAL!
Se você sua organização nunca realizou um fundo anual antes ou não tem muita experiência, o primeiro passo é desenvolver um plano para criar uma infraestrutura que poderá ser utilizada também nos anos seguintes da campanha. Uma vez que você tiver definido seus objetivos, identifique as ferramentas e os recursos que você vai precisar para lançar efetivamente seu fundo anual.
Ponha seu plano no papel! Certifique-se de que seu plano não vá ficar na prateleira, mas que seja dinâmico e revisado trimestralmente. E aí você estará pronto para começar o trabalho de verdade!
No Brasil um bom exemplo de campanha para fundo anual é a realizada pela CESE, com a sua Campanha da Primavera.
Conheça o tema, estude, e implemente uma campanha dessa em sua organização! Sempre que possível, divulgaremos dicas e informações de relevância na página da ABCR.
Para ler a fonte original que embasou este texto, clique aqui.

Inscrições abertas para Edital de Apoio a Projetos da Fundação Boticário


A Fundação grupo Boticário de Proteção à Natureza abriu inscrições para seu novo edital de apoio a projetos, que financiará iniciativas de organizações da sociedade civil que contribuam para a conservação da natureza em todas as regiões do Brasil. Não há valor mínimo ou máximo para as propostas a serem financiadas, mas o edital dispõe de cerca de 500 a 600 mil reais para distribuir entre os projetos
Segundo o edital, são seis as linhas temáticas para recebimento de projetos: ações e pesquisa para a conservação de espécies e comunidades silvestres em ecossistemas naturais; ações para implementação de políticas voltadas à conservação de ecossistemas naturais; ações para a restauração de ecossistemas naturais; ações para prevenção ou controle de espécies invasoras; estudos para a criação ou manejo de unidades de conservação; e pesquisa sobre vulnerabilidade, impacto e adaptação de espécies e ecossistemas às mudanças climáticas.
Inscrições podem ser realizadas até o dia 31 de março e todas as informações podem ser encontradas aqui.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Aluno do projeto Olhares em Foco é premiado em concurso de fotografia do Sesc/MG


O Olhares em Foco é uma iniciativa do ChildFund Brasil – Fundo para Crianças junto à organização social parceira Conselho de Pais Crianças Feliz – Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte/MG 
 Marlon ao lado da foto dele que foi premiada
O aluno Marlon André Roxo Domingos, 10, do Projeto Fotográfico Olhares em Foco participou do 1° Concurso Sesc Minas de fotografia, categoria na amadora e foi premiado com uma câmera digital. A cerimônia de premiação foi realizada no dia 1 de fevereiro, no Sesc Centro Cultural JK, onde atualmente acontece a exposição (até dias 16/03/13) de todas as fotos dos participantes. Assim como a Natanael Cordeiro Costa, 12, outro adolescentes do projeto que também participou do concurso.

Natanel posa próxima à foto dele
Na hora da premiação foram muitos aplausos para Marlon e muitos ficaram muito surpresos por ele ser apenas uma criança.  Marlon recebeu o prêmio das mãos do Superintende de Cultura, acompanhado pelo gerente do Sesc Centro Cultural JK, Paulo Azulay e do gerente de cultura, Jorge Cabrera Gomez.

As fotos que compõem a coleção são resultado da parceria do ChildFund Brasil – Fundo para Crianças junto  à organização social parceira Conselho de Pais Crianças Feliz, no Aglomerado da Serra em Belo Horizonte no semestre passado. Presente na premiação, a supervisora da organização parceira do ChildFund Brasil, Raquel Nunes Neto, estava emocionada. “Parece um sonho. É muita emoção. Foi muito trabalho durante o ano todo. Nem se eles fossem os meus filhos, eu estaria tão feliz”, disse Raquel.

Também na premiação, o facilitador do Olhares em Foco do Aglomerado da Serra, Jorge Quintão, falou sobre como o Olhares em Foco, que possibilita mudanças na vida dos alunos, tornando-os mais comunicativos e proporcionando uma nova percepção da comunidade. “Eles aprenderam muito comigo e eu com eles, foi uma espécie de ganhos compartilhados. É muito gratificante tê-los no concurso. Estou extremamente feliz. A fotografia imprimiu sentido à vida dessas crianças e o concurso é uma consequência de tudo o que aprenderam e vivenciaram”, revela Quintão.

Sobre o concurso
Nesta primeira edição do concurso do Sesc, o tema proposto foi “O impacto sociocultural do futebol: o mundo da bola fora da órbita comum”. A proposta é chamar a atenção para a construção desse fenômeno popular que influencia gerações nos âmbitos cultural, político e intelectual.  A competição recebeu imagens de fotógrafos de todo território nacional com o tema futebol.

A partir de oficinas de fotografia, o Olhares em Foco visa promover uma reflexão referente aos espaços de convivência e relações sociais destes jovens sob três aspectos: autobiografia, família e comunidade. Além de adquirirem conhecimentos sobre técnicas e recursos fotográficos, os jovens têm a oportunidade de mostrar, pelas imagens, o cotidiano da comunidade em que vivem.

As fotografias inscritas foram analisadas por um júri especializado, composto por profissionais reconhecidos no meio fotográfico, artístico e cultural. Todas as imagens selecionadas também farão parte do circuito de exposições itinerantes de Artes Visuais da Gerência de Cultura do Sesc Minas, no biênio 2013/2014, e poderão passar por diversas cidades de Minas Gerais.
Dos 32 alunos participantes do projeto Olhares em Foco, nove concorreram, cada um com duas fotos produzidas no Aglomerado da Serra, durante as saídas fotográficas. Desses nove inscritos, dois, Marlon e Natanel concorreram na categoria amadora e tiveram as fotos selecionadas pelo concurso. 
Créditos:  Priscila Oliveira